Motociclistas, motoqueiros e motoboys se reuniram em frente à prefeitura de Lafaiete, na quarta-feira, dia 30, para pedir apoio ao prefeito e exigir mais prazo para cumprir a lei das placas vermelhas
A asfixia da Polícia Militar contra as motos barulhentas vem provocando debates acalorados nas redes sociais desde o dia 26 de dezembro, quando um vídeo de uma abordagem policial na rua Coronel João Gomes, no Centro, viralizou e atraiu a atenção da comunidade. Por conta disso, uma ampla campanha contra as motocas sem escapamento e os serviços de delivey foi iniciada por uma grande parte da população, inflamando ainda mais as discussões. Na noite do dia 29, a PM resgatou uma lei de 2009 que, entre outras coisas, exige que os motofretes, motoboys e afins usem a placa vermelha. Nas ações, cerca de 13 motos foram apreendidas, o que chamou a atenção da categoria. A partir daí, vídeos começaram a aparecer na internet e uma manifestação foi realizada na manhã do dia 30 de dezembro, em frente à prefeitura. A categoria queria pedir o apoio do prefeito na demanda e um prazo maior no cumprimento da lei. Esse prazo foi concedido numa outra reunião, realizada no mesmo dia, na sede do 31º Batalhão, entre o comandante da entidade, tenente-coronel Jardel Eduardo da Silva, o presidente da Associação Comercial de CL, Leandro Tadeu Murta dos Reis Chagas e Guilherme Marotta, representante dos motociclistas. A partir de agora, os motofretes terão até dezembro de 2021 para se adequarem à lei de 2009, que dispõe, entre outras coisas, sobre a exigência das placas vermelhas para quem trabalha com entregas na cidade.
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Postado por Redação, no dia 30/12/2020 - 21:56