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Comunidade


Point das pipas, São Marcos reúne centenas de pessoas neste domingo e volta a quebrar quarentena




 

Point das pipas, “raias” e “papagaios”, o bairro São Marcos, na zona sul de Lafaiete, voltou a reunir centenas de pessoas sem máscaras neste domingo. Aglomerados em ruas, lotes e nos descampados do local, famílias inteiras participavam das “tosas” das pipas e usavam linha com cerol ou a perigosa e proibida “linha chilena” . A reportagem do  Jornal CORREIO e CORREIO Online conversou com várias pessoas sobre o perigo das aglomerações em tempo de pandemia. Segundo os entrevistados, que pediram a não divulgação dos seus nomes, é impossível ficar em casa tanto tempo e as crianças já não aguentam mais o estresse.

O local, de acordo com eles, é aberto, venta muito e soltar pipa ou correr atrás das que são cortadas, é uma atividade física que ajuda a relaxar neste período tenso. Há também quem teme a Covid-19 e evita se aglomerar, como o caso de um morador do São João que vai sempre nas tardes de domingo no São Marcos para soltar pipa. Conforme observou,  o segredo é ficar numa área  mais isolada, empinar a “raia”  e “buscar as outras no laço”, sem se aproximar da aglomeração. O morador, no entanto, reconheceu que no local há muitas pessoas perto uma das outras e isso não é bom no atual momento em que vivemos. “Realmente, é muito perigoso ficar perto da muvuca”, disse ele, que também optou pelo anonimato.

Duas viaturas da Polícia Militar estiveram no São Marcos por volta das 17h30 e dispersaram a multidão, pedindo que todos fossem embora e evitassem as aglomerações.  No dia 27 de junho, começou a vigorar o decreto municipal que recuou o comércio de Lafaiete para a “onda verde” do Programa Minas Consciente” do governo de Minas. Nessa etapa, só podem funcionar serviços considerados essenciais, tais  como supermercados, postos de gasolina, açougues, padarias e depósitos de materiais de construção. O prefeito Mário Marcus (DEM), em ofício enviado ao governador Romeu Zema, pediu que a cidade, cujos leitos de UTI estão com baixa utilização, retorne à “onda branca” , que flexibiliza outras atividades comerciais e atende a um número maior de empresários.  Leia mais na edição impressa do Jornal CORREIO.

 




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Postado por Redação, no dia 05/07/2020 - 19:52


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