Farra de jalecos
O arranca-rabo de 2018 para a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) deve ser marcado por uma particularidade atroz, pelo menos para os eleitores de Lafaiete. É que, o pleito vem se configurando como uma verdadeira disputa entre representantes da classe médica. Tanto no páreo por uma cadeira de deputado estadual, como na Câmara dos Deputados, vários dos pré-candidatos, que já tornaram pública a intenção de participar do pleito, vestem jalecos.
Montão de pré-candidatos
A disputa mais acirrada será para o cargo de deputado estadual. O médico Glaycon Franco (PV) deverá buscar a sua reeleição para o terceiro mandato no legislativo mineiro. Uma articulação política o levou a Assembleia de Minas após ele ficar como suplente no pleito de 2010. Em 2014, ele chegou à Assembleia de Minas com uma votação expressiva de 52.516 votos, desses 32.706 foram conquistados entre o eleitorado lafaietense. O parlamentar deve ter como adversários, dentro da classe médica, o pneumologista Giovanni Laporte e a endocrinologista Selma Rocha.
Ainda sobre o arranca-rabo
Fora do campo da medicina, outros nomes são cotados para entrar no páreo por uma vaga na ALMG. É o caso da líder comunitária Neuza Ferreira Mapa (PT). O nome de Darci Tavares (PMDB) também chegou a ser cogitado para a disputa estadual, assim como o do empresário Eddie Resende (PTC). O ex-vereador Zezé do Salão (PMN) é cotado.
Em Brasília
Já a disputa particular entre médicos por uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília, aparentemente, será polarizada entre o ginecologista e obstetra Marco Antônio Reis Carvalho e o ortopedista Antônio Kadar.
Fome de obras
O alcaide Mário Furacão Marcus começou o ano de 2018 esfregando os dedos na anciã de esburacar a cidade para dar início ao que ele denomina de ?montão de obras?. Furacão não vê a hora de ?rasgar? Lafaiete para resolver, de uma veizada só, o imbróglio da rua Alfredo Elias Mafuz, prolongamento da Marechal, estádio municipal e o túnel Ovídio Barbosa. Embora seja avesso a justificativas e lembranças do passado, Mário faz questão de lembrar que essas obras passaram incólumes e inacabadas por vários governos.
Agora vai
Nesta semana, aconteceu a primeira reunião do Projeto Voto Ético (Prove) e outros encontros devem ocorrer ao longo dos meses de janeiro e fevereiro. A ideia é formatar uma linha de atuação do grupo, idealizado pelo saudoso Elder José Martinho Pereira em 2008, já visando ao arranca-rabo de outubro. Nos últimos dois pleitos, de 2010 e 2014, o Prove teve participação decisiva nas eleições.
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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 26/01/2018
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