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Frei Tibúrcio


Frei Tibúrcio 1361/2017



Cruzes

Os inestimáveis vereadores da vizinha cidade de Congonhas aprovaram, pasmem, na calada da noite, ajuda de custo para cobrir a alimentação daquelas simpáticas figuras no valor de R$600 para cada edil (leia reportagem completa, inclusive com fotos, na página B3 desta edição). Como o glorioso Legislativo da Cidade dos Profetas tem 11 homens e duas mulheres públicas, essa conta chega a R$7.800 por mês e a R$93.600 por ano. Uma vergonha para esse pessoal e também para esse importante município do Alto Paraopeba.

Oremos

Enquanto a operação Lava Jato chega junto para acabar com as mordomias e a farra do dinheiro público, a crise econômica e social pega a todos, indistintamente, eis que a ve­reança de Congonhas dá esse péssimo exemplo para Minas e também para o Brasil. Queria dar a notícia que os edis daquele trepidante recinto se juntaram e tiraram do próprio bolso a grana para comprar o cafezinho, o pãozinho e a gasolina do carro oficial. Seria magnífico dar uma nota dessas, mas infelizmente os caras e as duas vereadoras querem é gastar mais o dinheiro público, esse sim, bom, farto, gratuito e pertencente ao povo sofrido e calejado. Vade retro ajuda à alimentação indecorosa. 

Que coisa

Parece coisa combinada, mas é verdade, prezados leitores: os caminhões de carvão, que atravessam o Centro de Lafaiete, vindos da região de Itaverava, esperam a hora mais apertada do trânsito local, quando os ônibus das mineradoras, da VSB e Gerdau chegam à cidade, por volta das 18h, para entrarem em grande estilo no município. Eles sobem altaneiros e quase parando pelas ruas Duque de Caxias, Padre Lobo e Cefisa Viana, até ganharem a descida da perigosa avenida Telésforo Cândido de Resende, no centrão da cidade.

Perigo

Depois da descida arretada da Telésforo, quase tombando para os lados, os caminhões e até carretas bitrem sobem o viaduto e chegam até a avenida Monsenhor Moreira, sentido Belo Horizonte. Há denúncias que pipocaram no genuflexório desta coluna, informando que esses veículos fazem hora na cidade de Ita­verava para chegarem em Lafaiete no horário de pico. Isso evitaria, segundo apurou a coluna, a fiscalização e tornaria mais fácil a passagem pelas barreiras. O que, cargas d?água, esses caminhões podem estar carregando além de eucalipto queimado? Com a palavra a nossa gloriosa Polícia Militar Ambiental (PMA).

Na surdina

Considerado um dos homens mais fortes e influentes do novo governo de Lafaiete, o secretário de Governo, Dylan Franco, tem em mãos um projeto audacioso que prevê, entre outras coisas, a ocupação do Distrito Industrial de Lafaiete, hoje subutilizado, e a captação de novas empresas para nossa cidade. Segundo Dylan, a proposta é mostrar para os empresários que Lafaiete pode receber qualquer tipo de indústria, tem estrutura e é atrativa para se investir. Contatos, nesse sentido, já estão sendo feitos e em breve, conforme garante, haverá boas notícias.

Mário Furacão

Se Dylan Franco seguir o ritmo frenético imposto desde o dia 2 de janeiro pelo alcaide Mário Furacão Marcus, a tendência é que, em breve, o subutilizado Distrito Industrial do mu­nicípio possa receber mais empresas e pequenas indústrias. O lema de Dylan e de Mário é o seguinte: não dá para perder empregos de jeito nenhum; se o empresário gerar 10, 20 ou 30 postos de trabalho, ele será bem vindo e a cidade vai agradecer e fornecer toda estrutura para quem quiser investir. Oremos!



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 31/03/2017

Frei Tibúrcio


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