Cansado de ver o resultado curto e ineficiente das operações tapa-buracos, um leitor enviou um e-mail cobrando providências do poder público e de empresas que operam no local: ?A avenida Geraldo Plaza, que corta vários bairros, Paulo VI e Amaro Ribeiro (zona sul), está em estado de calamidade, desde o km 0 até o 4.000. As empresas GHB, CHB e WLE estão destruindo a avenida. Isso debaixo dos nossos olhos e contando com o descaso da prefeitura. A gente convive com barro, poeira gerados pelas obras, além de muitos buracos. Isso não está certo. Algo precisa ser feito urgentemente?, reclama.
GHB afirma que está trabalhando pela melhoria da rua
Em resposta ao ofício enviado pelo Jornal CORREIO, a GHB informou que ?a empresa não contribui para os danos que estão sendo causados na avenida Geraldo Plaza, ao contrário disso trabalha pela melhoria do bairro. Por meio de uma parceria e autorização da Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete, a GHB forneceu caminhões e máquinas para o serviço de ampliação da avenida, pois a mesma se encontrava em risco de desabamento. Além disso, forneceu serviços de contenção nos taludes de aterro através de hidrossemeadura, material frezado de asfalto para manutenção das laterais da pista, e também manilhas para escoamento das águas pluviais. Portanto, diante das melhorias realizadas para a população local, a GHB se exime de qualquer responsabilidade relacionada à destruição na avenida nesses Kms relatados pelo leitor?.
WLE joga a responsabilidade para a administração pública
Também citada na denúncia sobre a avenida Geraldo Plaza, a WLE enviou uma nota: ?Apenas para deixar as coisas bem claras, a avenida alvo de denúncia não recebe manutenção há anos, o que explica a má administração pública. Vamos aos fatos: o motivo da via estar destruída não pode ser em função das empresas da construção civil. Fosse assim, Lafaiete estaria com todas as ruas destruídas, porque basta andar pela cidade, que se vê construção civil em quase todas as vias e as construções são iguais, utilizam os mesmos transportes, equipamentos etc. Então não se deve denunciar e dar nome, sem antes fundamentar as causas dos danos ocorridos nas vias?.
O Jornal também enviou ofício a CHB, mas não obteve resposta até o fechamento desta coluna.
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Escrito por Denúncia, no dia 22/12/2016