O destino escolhido, este ano, pelos Tracajás, foi o Pantanal Sul. Nos dividimos em nove duplas: Gerson e Jairo, Rinaldo e Manuel, Dario e Manoel Santana, Robson e Ryan, Ulisses e Léo Adami, Nereu e Molina, João Carlos e Joãozinho, Diogo Xuxu e Zezé Kiabo, Paulo André e eu para desbravar e contemplar as belezas do rio Paraguai, no sul do Mato Grosso do Sul. Nosso destino foi a cidade de Porto Murtinho, distante 450 km de Campo Grande, na divisa do Brasil com o Paraguai. A cidade já era conhecida pelos Tracajás, que lá tinham estado, pela última vez, em 2012.
Chegamos numa tarde de sábado, tempo frio e nublado, rio bem acima do nível esperado para essa época do ano. Esperávamos condições melhores. Porém, a água do rio estava quente, e os peixes, pecilotérmicos que são, estavam muito ativos. Já era um sinal de que eles proporcionaram muitas fisgadas e boas brigas, antes de serem fotografados e devolvidos ao rio, como é o costume do grupo. Após arrumação da tralha e escolha dos piloteiros, jantar e descanso para a pescaria que teria início no dia seguinte.
O primeiro dia de pescaria foi um domingo nublado e frio. Algumas duplas partiram rio acima. Outras, rio abaixo, com muita ação, tanto dos peixes de couro como os de escama. Seguiram-se cinco dias inteiros e intensos de boa pescaria e muitas risadas. Foram capturados e soltos um total de 797 peixes, entre jaús, cachorras, cacharas, jundiás, jurupecens, pacus, mandubés, armaus, barbados e grandes piranhas. Os dourados, comuns no rio Paraguai, não deram a cara este ano, devido ao nível muito alto das águas na semana escolhida.
Ao final da pescaria, fizemos a entrega dos troféus. O maior número de peixes ficou com a dupla Diogo e Zezé, ficando Gerson e Jairo com o segundo lugar. Troféu de maior peixe de couro ficou para Manuel, com Dario em segundo. O troféu de maior peixe de escamas ficou com o Joãozinho, tendo Diogo em segundo. Fim de pescaria, retorno para casa - já pensando na próxima aventura dos Tracajás, em 2017.
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Escrito por Pesca, no dia 28/07/2016