Escreverei palavras e as desenharei a carvão. Todas elas desaparecerão pouco a pouco. Por certo, alguém de través, ainda que não seja um escroque, as enviarão para um cárcere subterrâneo, escuro, úmido e sujo. Uma enxovia, outrossim, vai me abraçar mais cedo do que tarde, mais antes do que nunca. Ao final, esse escroque que sou, sem melindre nenhum, esconso, oculto, escondido nas suas palavras jamais foi um futuroso.
Sílvio Lopes
Abril 19, 2024
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 23/04/2024