Provocada por uma doença nova, com grande capacidade de mutação gênica e considerável agressividade celular, a pandemia de covid-19 trouxe muitas sequelas - tanto físicas quanto emocionais. A vacinação avançou e, na mesma proporção, a média de mortes caiu, mas a doença segue sendo transmitida e, com isso, surge um novo desafio: como lidar com as sequelas que ficam após o término da doença? Conforme situa a nutricionista Amanda Oliveira, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus podem ter sintomas recorrentes por até 7 meses após o diagnóstico da doença: “E isso inclui os assintomáticos”, reforça.
A lista é extensa e, inclui, pelo menos, 50 sintomas. Os mais comuns são: fadiga intensa; baixa produtividade; dor no peito; falta de ar; dor de cabeça; déficit de atenção; distúrbios de olfato e paladar; memória ruim; baixa concentração; dores articulares; queda de cabelo; enjoo, náuseas e vômito; ansiedade; depressão; desconforto torácico; tosse; sudorese excessiva; dermatites e sinais cutâneos e sono não reparador. “Como sabemos, a Covid-19 afeta o sistema nervoso central (SNC) e compromete todo o pulmão. A variante Ômicron compromete parte superior do pulmão, tem capacidade de replicação maior e resiste por mais tempo na pele. logo todo cuidado é pouco”, alerta Amanda Oliveira.
E por que esses sintomas permanecem após o fim da doença? A explicação, segundo Amanda, está nos danos causados à mitocôndria - uma organela responsável pela distribuição de energia e que contribui para a efetiva ação de antioxidantes. “A infecção gera uma alteração mitocondrial, que afetará diretamente na disposição, energia e no aumento do estresse oxidativo celular. Vários nutrientes estão envolvidos no metabolismo desta organela. Entre eles, a coenzima Q 10; ácido alfalipóico; Vitamina D; melatonina; vitamina C; vitamina E; complexo B; L- Taurina; L- Carnitina e Colina. A deficiência destes nutrientes contribui para piora dos sintomas pós-covid”, explica a nutricionista.
A cura pela alimentação
E se a falta desses nutrientes agrava os sintomas, a receita para eliminá-los passa, justamente, pelo reequilíbrio: “A suplementação, aliada a uma alimentação saudável, diminuem esses sintomas”, acrescenta. E se você se enquadra dentro desses 80% de infectados pelo novo coronavírus que enfrentam a covid longa, a dica é procurar um nutricionista e investir em uma alimentação mais saudável. Possivelmente, farão parte da sua lista de compras itens como: castanha do Pará, amêndoas, macadâmia, noz; cacau; abacate; ovo; peixes; vegetais verde escuro; frutas cítricas; carne vermelha; semente de abóbora; brócolis; leite e derivados. “Outra maneira de estimular o bom funcionamento e a multiplicação das mitocôndrias (biogênese mitocondrial) é praticar atividade física”, finaliza Amanda.
Serviço
Nutricionista Amanda Oliveira
Nutricão esportiva e Clínica funcional
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Escrito por Amanda Oliveira, no dia 27/02/2022
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