A hipoglicemia é perigosa em cães adultos, mas é ainda mais complicada quando atinge os filhotes
A hipoglicemia é uma condição que acomete os seres humanos e, também, os cães. Trata-se da falta de açúcar no sangue, que pode levar à fraqueza, falta de energia e traz consequências muito graves para os filhotes de cachorros. Por isso, na coluna desta semana, vou falar um pouco mais sobre este tema.
A hipoglicemia é perigosa em cães adultos, mas é ainda mais complicada quando atinge os filhotes. A maioria dos casos dessa deficiência nos cães mais novos é resultado de alimentação inadequada, seja ela insuficiente ou de baixa qualidade. O excesso de exercícios também pode fazer o corpo usar mais açúcar do que o disponível.
Um filhote com hipoglicemia fica apático e cansado. O açúcar no sangue também é o responsável pelo funcionamento do cérebro e dos músculos e, em casos graves, o cachorro pode ter até crises convulsivas devido à baixa dosagem de açúcar. Os casos de hipoglicemia podem fazer o filhote tropeçar, parecer fraco ou em estado de coma.
Riscos
Quando a hipoglicemia está associada à falta de uma alimentação correta ou a uma quantidade além do permitido de exercícios físicos para o filhote, esse quadro pode ser facilmente revertido com a mudança de hábitos. Porém, ela também pode estar relacionada a outras doenças mais sérias como, por exemplo: doenças no fígado, que impedem o armazenamento da glicose em forma de glicogênio, ou doenças intestinais, que impedem a digestão do alimento. Nestes casos, a hipoglicemia pode ser crônica e fatal.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico para hipoglicemia vem por meio do monitoramento do exame de glicose, que deve ser realizado em horários determinados para medir a taxa de açúcar no sangue dos filhotes. Caso a doença seja, de fato, confirmada, o médico veterinário é quem irá realizar o acompanhamento frequente da saúde do pet e receitar medicamentos que reestabeleçam os níveis de glicose.
Prevenção
É bom lembrar sempre de alimentar o cão e não o deixá-lo muito tempo com fome. O ideal é que um filhote de dois meses seja alimentado quatro vezes por dia. Se o tutor passa o dia fora e não consegue dar comida ao filhote por um longo tempo, é melhor colocar mais ração em seu comedouro e garantir que ele ao menos não passe fome enquanto a pessoa não está. Isso ajuda a reduzir as chances de o pet ter hipoglicemia e uma série de outros problemas causados pela má alimentação!
Espero que vocês tenham gostado da coluna desta semana. Um abraço e até semana que vem!
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Escrito por Cuide bem do seu Pet, no dia 06/11/2021
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