Cuidado, atenção, preocupação e bem-estar. Estas são apenas algumas das inúmeras responsabilidades que nós, farmacêuticos, devemos ter com os clientes quando eles vêm nos procurar buscando auxílio nos cuidados com a saúde.
Na próxima semana é celebrado o Dia do Cliente. Por isso, na coluna de hoje, vou falar um pouco mais sobre a relação farmacêutico/paciente, que rompe barreiras e vai muito além dos simples atendimentos de balcão.
A palavra “cliente” traduz na força da comunicação o significado de negócio, com troca de mercadoria entre os envolvidos. No sentido da saúde, é importante que o profissional que se dedica a esta área não veja o cliente quando o procura apenas como um número para o seu negócio. A ligação do profissional com o seu paciente é diferente: a pessoa busca alguém para ouvi-la sobre o que a incomoda e espera que o farmacêutico possa lhe entender e ajudar da melhor forma possível.
As farmácias são importantes locais para busca de atendimento e possível porta de entrada de pacientes no sistema de saúde. Neste contexto, os serviços farmacêuticos são tão relevantes para o cuidado com o paciente quanto os serviços providos por outros profissionais de saúde.
Isto proporciona aos farmacêuticos a oportunidade de prover aconselhamento aos pacientes, interagir e discutir suas necessidades, fornecer informações sobre medicamentos e sobre o cuidado de doenças, incluindo a busca de outros profissionais. Portanto, suas ações apoiam o sistema de saúde e adquirem confiança pública.
Benefícios desta relação
Entre os principais benefícios da relação entre farmacêutico e paciente está o aconselhamento. Neste caso, ele é entendido como um processo individualizado de escuta ativa e centrado no paciente, o que gera, consequentemente, uma relação de confiança.
Além disso, há outros benefícios para os pacientes como, por exemplo:
- Mais segurança para seguir com o tratamento;
- Entendimento de todas as etapas dos processos de promoção à saúde;
- Entendimento sobre os cuidados com a saúde.
Já para o farmacêutico, pode-se destacar que a relação resulta em:
- Satisfação em contribuir para uma melhor saúde do paciente;
- Aproximação profissional não só do paciente, mas também de outros profissionais de saúde;
- Prescrever diversos tipos de autocuidado que não necessitam diretamente do auxílio de outros profissionais da saúde.
Consulta farmacêutica
E por falar em prescrição, desde 2014, o Conselho Federal de Farmácias (CFF) autorizou uma aproximação ainda maior dos farmacêuticos com os pacientes: os atendimentos em consultórios farmacêuticos.
Nos atendimentos, os profissionais podem avaliar quadros clínicos relacionados à estética, como a saúde da pele, cabelos e unhas, por exemplo. Além de prescrever os dermocosméticos adequados, manipulados específicos e, até mesmo, orientar sobre vitaminas e suplementos alimentares.
É importante lembrar que, apesar disso, os atendimentos personalizados nos consultórios farmacêuticos também possuem algumas restrições, entre elas: os profissionais não podem passar receitas de medicamentos que exijam prescrição médica, além de não poderem realizar a mudança de remédios indicados por médicos ou procedimentos de execução exclusiva de médicos.
Sem a menor sombra de dúvidas, o relacionamento que nós temos com os clientes é muito maior do que vender medicamentos. É uma relação de amizade, confiança e, acima de tudo, de muito profissionalismo para orientá-los da melhor forma possível nos seus cuidados.
Dessa forma, você sempre será muito bem-vindo em nossas farmácias, seja para adquirir algum manipulado, receber uma orientação personalizada ou, simplesmente, para conversar sobre o que está interferindo na sua saúde.
A confiança e o carinho sempre serão nossos carros-chefes. Espero que vocês tenham gostado da coluna desta semana, um abraço e até semana que vem!
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Escrito por Nayara Costa, no dia 12/09/2021