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Graziele Mendes


Saiba o que é diástase abdominal



 

A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) ocorre quando há a separação dos músculos reto abdominal em alguma localização ao longo da linha alba, desde sua origem no processo xifóide até sua incorporação na sínfise púbica

Evidencias de um estudo de revisão detectou que a DMRA pode afetar 100% das gestantes com uma preponderância de 52,4% da sexta à oitava semana de pós-parto e continua em 39,3% aos seis meses de pós-parto (FERNANDES et al, 2015), há também uma prevalência de 32,6% com doze meses após o parto.

Na maior parte das gestantes a DMRA começou a ser identificada no terceiro trimestre da gestação . Alguns fatores de risco avaliados favoreceram  o surgimento da DMRA, tais:  idade materna, vários partos, maior ganho de peso, sedentarismo, bebês grandes para a idade gestacional, cesárias e gestação de gemelares. Além disso, as alterações mecânicas que aconteceram no período gestacional, causadas pelo aumento do útero, elevada produção hormonal (relaxina, progesterona e estrogênio), que consequentemente sofre alterações na estrutura do tecido conjuntivo, gerando  alterações biomecânicas. E devido ao sinergismo que há entre a musculatura abdominal e o assoalho pélvico, pode ocorrer disfunções no mesmo.

Uma das principais funções da musculatura abdominal é a estabilização do tronco. Com o aparecimento da diástase essa função, e também a respiração, a força, postura e a movimentação do tronco de forma geral são prejudicadas, podendo causar dor na coluna vertebral e se intensificar na região lombar. E sabemos que quanto maior a dor, mais consequências na qualidade de vida podem intervir no cuidado com o bebê. Permiti também comprometimentos como, modificações viscerais e das estruturas do assoalho pélvico, pois não estarão estáveis como deveriam, sendo capaz de gerar impacto nas atividades laborais e até nas atividades básicas de vida

O tratamento para (DMRA) para algumas mulheres se resolve de forma espontânea com um tempo, entretanto para outras, é necessário utilizar alguma ferramenta, tais como: cirurgias (abdominoplastia, plicatura laparoscópica), prática de atividade física antes ou no começo da gestação,  fisioterapia, e é claro um alimentação saudável.



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 02/12/2020

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

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