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Graziele Mendes


JEJUM INTERMITENTE



É de conhecimento que ainda há um aumento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como a obesidade, diabetes, câncer, doença cardiovascular entre outras. Diante disso é imprescindível criar estratégias nutricionais para assim prevenir e ou tratar essas patologias, entre elas pode ser citada o jejum intermitente (JI)

O jejum intermitente é uma modalidade de intervenção nutricional caracterizada pela diminuição da frequência alimentar que começou a ser estudado em muçulmanos, durante o período do Ramadã, sendo obrigatória a permanência em jejum durante o dia e alimentando-se apenas do pôr do sol ao amanhecer, por 30 dias consecutivos. Ao final do período, observou-se modificação do perfil metabólico como melhoras no perfil lipídico, diminuição da frequência cardíaca redução de peso e da massa gorda, sensibilidade à insulina, controle do diabetes, função cognitiva, prevenção do câncer 

O jejum é um método muito eficaz para saúde e estética de acordo com a literatura atual, entretanto não deve ser realizado sem orientação nutricional pois mesmo com esses benefícios, a restrição calórica pode ser difícil de ser praticada em longo prazo, podendo aumentar o risco de desnutrição e compulsão alimentar. Existem vários tipos de jejum 12 horas, 16 horas, 20 horas, 24 horas e 5:2 (dois dias da semana seja consecutivos ou alternados, a dieta deverá ser restritiva – 500 calorias para mulher e 600 calorias para homem). O nutricionista vai determinar o melhor tipo de acordo com suas particularidades, história clinica, preferencias do paciente, anamnese entre outras ferramentas nutricionais.

Essa estratégia também trouxe benefícios em relação ao estresse, anti-inflamatório. Outro fato interessante a ressaltar é a melhora do autofágico que é um meio pelo qual as moléculas e organelas prejudiciais ao organismo são eliminadas. Além do mais, são atenuados os efeitos do envelhecimento na autofagia, o que mantem o rejuvenescimento celular.

Algumas pessoas são restritas para fazer o jejum intermitente: Indivíduos com transtorno alimentar; desnutrição ou caquexia (perda excessiva de peso e massa muscular); gestantes; hipotireoidismo não tratado; demência; insuficiência hepática ou renal; porfiria.

 



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 04/11/2020

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

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