Frei 1532

Que coisa

Domingo, dia 21 de junho, uma multidão, indiferente à Covid-19 e às suas consequências, tomou conta da praça do Cristo, das quadras, dos quiosques e da pista de caminhada. Uma reportagem publicada no CORREIO Online sobre o assunto “explodiu” na cidade e levou milhares de pessoas a repudiarem aquele ato.

Recuamos

Na semana seguinte, Lafaiete teve que recuar da onda branca para a onda verde do programa Minas Consciente, do governo de Minas. Com isso, inúmeros comércios, que estavam abertos e vendendo seus produtos, acabaram por fechar as portas mais uma vez, o que ajudou a detonar a economia da cidade. Por isso, o distanciamento social e a quarentena são tão importantes para voltarmos à onda branca – onde outros comércios, além dos essenciais podem funcionar – e o quanto antes à nossa normalidade.

Denuncie

A prefeitura de Lafaiete possui um órgão, a Ouvidoria Municipal, que também é responsável por registrar e providenciar fiscalização onde houver aglomerações e pessoas indiferentes ao distanciamento social. Para denunciar, é preciso ligar para (31)3769-2585 no horário comercial. Em caso de festas, aglomerações diversas e ambientes que estejam desrespeitando a quarentena, a pessoa deve ligar e passar o endereço. O anonimato será mantido.

Vade retro

Ao contrário de outras cidades da região, que possuem indústrias e empresas de grande porte, Lafaiete só tem o comércio como válvula de escape. Sem ele, a cidade quebra, a economia para e muitas vidas e empregos vão embora. A hora de proteger o comércio é agora e o distanciamento social é fundamental para retornarmos à onda branca e assim ajudar o comércio.

Vergonha

O recuo para a onda verde, a partir do sábado, dia 27 de junho, muito se dá em função da falta de respeito de grande parte da população, que de maneira irresponsável abriu mão de todos os protocolos de segurança e se reuniu nos bairros, em sítios, fazendas, barzinhos, restaurantes e, pasmem, até na praça do Cristo. Vade retro egoístas indecorosos!

Números

Até a quinta-feira, dia 2 de julho, o Brasil contabilizava 60.813 mortes, 1.456.969 casos confirmados da doença, dos quais 826.866 pacientes estão curados.