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Que coisa
Por causa do egoísmo de muitas pessoas, que acham que podem fazer o que querem, ignorando completamente o distanciamento social, nossa cidade foi obrigada a retroagir pa­ra a onda verde do programa Minas Consciente do governo estadual.

Será o Benedito?
Na onda verde, ao contrário da branca – on­de Lafaiete se inseria – só podem funcionar serviços considerados essenciais, tipo supermercados, padarias, açougues, postos de gasolina, entre outros. Em linguagem de gente, é como retornássemos a 21 de março, lembram? Na época tudo ficou parado e foi um Deus nos acuda.

Expiatório
O que não pode acontecer, em hipótese nenhuma, é o comércio de Lafaiete, considerado a espinha dorsal da economia local, ser penalizado mais uma vez, por causa de um bando de egoístas, que não respeita a quarentena. Se o nosso comércio continuar fechado, ele vai quebrar e com ele mais de 30 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos.

Vade retro
Ao contrário de outras cidades da região, que possuem industrias e empresas de grande porte, Lafaiete só tem o comércio como válvula de escape. Sem ele, a cidade quebra, a economia para e muitas vidas e empregos vão embora. A hora de proteger o comércio é agora.

Protocolo
As três entidades do comércio local – Sindcomércio, CDL-CL e Acias – defendem a saída imediata do Minas Consciente e a criação de um protocolo próprio que atenda à realidade local e as nossas necessidades básicas. Não podemos continuar submissos a Barbacena e caminhar juntos com aquela cidade do Campo das Vertentes.

Vergonha
O recuo para a onda verde, a partir de sábado, dia 27, muito se dá em função da falta de respeito de grande parte da população, que de maneira irresponsável abriu mão de todos os protocolos de segurança e se reuniu nos bairros, em sítios, fazendas, barzinhos, restaurantes e, pasmem, até na praça do Cristo. Vade retro egoístas indecorosos!

Números
Até a quinta-feira, dia 25 de junho, o Brasil contabilizava 53.895 mortes, 1.193.609 casos confirmados da doença, dos quais 649.908 pacientes estão curados.



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 03/07/2020

Frei Tibúrcio


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