Minha irmã Sílvia estava na primeira temporada de uma burguesia britânica. Não creio que lhe devesse escrever sobre a eloquência dos discursos falsos. Existem, outrossim, livros falsos e livros perdidos. Neles estão gizadas, homenagens inúmeras, propostas de casamento (perdidos) e indecentes, prováveis e improváveis exageros de políticos e mulheres e homens mundanos. Aviso-lhe sem mais delongas, que este texto é um manifesto perdido. Me cumpre indagar sobre isso ao amigo da esquina dos esquecidos. De toda feita, chega até você uma pergunta: Aos loucos de todos os gêneros é permitido escrever durante o governo dos 100 dias? Uma dupla interpretação da vida entre os milhões de seres perdidos é costumeira? Fica, então, a falsa idéia que lhe passo, preferível me ocultar em casa com temporadas impossíveis, do que ser cordial e causar uma impressão de longa saudade.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
Escritor e advogado criminalista
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 12/08/2019