Que coisa
Espetacular a iniciativa dos edis Sandro José, João Paulo Pé Quente, Alan Teixeira e José Lúcio Barbosa, de propor emenda à Lei Orgânica Municipal ? veja reportagem na página 2 desta edição - para regulamentar as chamadas ?varandas urbanas?, aquelas extensões de barzinhos, muito comuns em Belo Horizonte. O problema é a rapaziada empolgar e esses locais se transformarem em pontos de prostituição, consumo e tráfico de drogas e outras cositas impublicáveis.
No futuro
Do ponto de vista de urbanismo, beleza e teoria, as ?varandas urbanas? são um verdadeira espetáculo e tem futuro promissor. O problema é a fiscalização desses locais ? seu funcionamento, objetivos, etc ? numa cidade acostumada a burlar leis e a não respeitar o próximo e o meio ambiente. Por absoluta falta de recursos e mão de obra, a prefeitura não consegue fiscalizar a muntueira de leis existentes hoje em nossa outrora tranquila cidade. Das caçambas, passando pelas calçadas até chegar aos carros de som, tudo é feito sem controle nenhum. O caos é total, amplo e irrestrito.
Porteira aberta
Quem acha que Lafaiete chegou ao fundo do poço em termos de segurança pública, já pode colocar as barbas de molho. Provavelmente em outubro, será fechado o posto da Polícia Rodoviária Federal(PRF) de Congonhas, uma perda inimaginável para a nossa região. Em linguagem de gente, significa que a bandidagem de BH e região metropolitana tá com as porteiras abertas para vir a Lafaiete cometer todo tipo de crimes e atrocidades. Salve-se quem puder.
É psicológico
Não adianta argumentar que o posto só fica vazio, abandonado e sem tiras. Mesmo com tudo isso, ele tá lá, com seus cones inertes, o que, mesmo psicologicamente, inibe a bandidagem e o tráfico de drogas. Os choferes são obrigados a passar defronte a ele, a 30, 40 km por hora. Isso só já é um fator inibidor. Sem isso, rapaziada, a porteira está aberta. Que coisa, meu Deus do céu.
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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 14/09/2018
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