Será o caos?
A crise que atingiu em cheio nossa cidade, provocou uma verdadeira invasão de camelôs nas ruas centrais, avenidas e praças públicas (leia reportagem sobre o assunto na página 10 desta edição). O tradicional camelódromo, na praça Getúlio Vargas, não consegue mais suportar a grande demanda e os vendedores ambulantes simplesmente ?entopem? as áreas centrais. Há casos de pessoas que foram demitidas da Petrobras, Gerdau, VSB, CSN, entre outras, que se viram como podem para colocar comida em casa.
Que coisa
Mas há também uma situação preocupante que traz mais dramaticidade ao caótico dia a dia lafaietense: a chegada de retirantes de outras cidades e até outros estados. Para um município que não consegue criar empregos para seu próprio povo, receber desempregados de outras plagas, convenhamos, é o mesmo que chegar ao fim do mundo. Jesus toma conta.
Sem ação
Esta situação terrível tem deixado as autoridades do município de cabelo em pé e literalmente entre a cruz e a espada, já que a legislação é clara e não permite vendedor ambulante fora dos limites do camelódromo. Além disso, os camelôs clandestinos, que não pagam impostos, acabam por tirar vendas e prejudicar quem está legalmente estabelecido e gera empregos formais.
Abacaxi
Nesse caso, o ?abacaxi? vai cair, mais uma vez, nas mãos do alcaide Mário Furacão Marcus, que terá que decidir entre a liberação dos ambulantes clandestinos, vítimas da crise terrível que se abateu sobre todos nós, e a defesa do comércio formal, que paga impostos, gera empregos e movimenta a economia da cidade. Oremos.
Na moita
Os inestimáveis edis de Lafaiete aprovaram, de mansinho, na última terça-feira, os projetos de Lei números 018/2018, 019/2018, 020/2018, 17E/2018, que concedem aumentos nos vencimentos de vereadores, prefeito, vice, secretários e servidores da Câmara e da Prefeitura de CL. Para os agentes políticos, o reajuste foi de 2,95% e para os funcionários, 2,68%.
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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 30/05/2018
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