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Jeceaba ostenta maior salário médio de Minas Gerais e 4º melhor do país

Lafaiete é apenas a 7ª na região e tinha, em 2021, mais de 80% da sua população desocupada



Arquivo Jornal CORREIO

 

Quando se fala em oportunidades, muita gente pensa em Conselheiro Lafaiete. É na maior cidade da microrregião do Alto Paraopeba que as pessoas costumam formar o seu lar quando deixam os municípios menos habitados. Mas seria mesmo essa cidade, com seus mais de 131.600 moradores (Censo 2021), a melhor escolha? A resposta, como tudo nessa vida, vai depender do que você considera essencial: mobilidade, facilidade de se conseguir um emprego, segurança, escolas, faculdades e até rede de apoio. Mas já vou logo avisando que se o parâmetro for o salário médio, o município é apenas a 7ª opção.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o salário médio mais alto de Minas Gerais entre os trabalhadores formais e o 4º maior do país é pago em uma cidade de apenas 6.197 habitantes, que fica a cerca de 40 km daqui. Os dados mais recentes mostram que, em 2021, o salário médio mensal em Jeceaba era de 5.2 salários mínimos (R$6.864,00). E mais: a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de impressionantes 76.9% - mais uma vez a melhor do estado e 8ª no país. Lafaiete, no entanto, trabalha com números bem mais modestos. Seu salário médio mensal de 1.8 salários mínimos (R$2.376,00) a coloca na 7ª posição na região, 265º no estado e 3.288º lugar no país. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 19.6% (4ª melhor na região, mas apenas 199º em Minas e 1436º no Brasil.

Como já era de se esperar, Ouro Branco e Congonhas seguem bem posicionadas em nível regional. Em 2021, o salário médio mensal em OB era de 3.8 salários mínimos (R$5.016), ou seja, mais que o dobro do observado em Lafaiete. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 35.3%. Na comparação com os outros municípios do estado, tinha o 4º melhor salário médio e, em nível nacional, o 31º melhor.  Desterro de Entre Rios aparece em 3º na região, com salário mínimo médio de 3,1 (R$4.092,00), mas o município é apenas o 7º em população ocupada (15,30%). Congonhas tem o 4º melhor salário (2,9) e 35,1% dos seus  52.890 habitantes estavam ocupados em 2021.       

Na outra ponta da tabela, Rio Espera tem o salário médio mais baixo entre as 20 cidades analisadas: apenas 1,5 (R$1.980,00). Capela Nova, Catas Altas da Noruega, Itaverava, Lamim e Senhora de Oliveira seguem de perto, com média de 1,6 salário mínimo. Também coube a Rio Espera a amarga estatística de cidade com maior percentual de população desocupada. Em 2021, só 7,6% da população estava ocupada. Em Piranga, esse valor era de 7,7%. Confira os dados na tabela.




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Postado por Frances Elen, no dia 02/09/2023 - 13:20


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