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Graziele Mendes


Nutricionista Graziele Mendes faz orientações para alimentação de pessoas com cálculo renal



 

Já sabemos que a alimentação é uma consequência para saúde. Ao ter uma doença, alguns cuidados alimentares precisam ser preservados visando melhorar o bem estar e a prevenção de complicações futuras. A litíase renal, conhecida também como cálculo renal ou “pedra nos rins”, acomete cerca de 10% das pessoas que vivem em países desenvolvidos. A doença inclui sintomas de dor ou queimação ao urinar, cólica renal e urina escura ou com sangue.

Esse problema tem aumentado devido à ingestão alimentar moderna, isto é, rica em alimentos embutidos e industrializados, além do aumento da obesidade, sendo assim, uma rotina alimentar composta de alimentos ricos em sódio e bebidas adoçadas com açúcar. Assim, aumenta a excreção de oxalato e fósforo e a diminui o citrato e pH urinários, contribuindo para produção de cálculos.

O plano alimentar de pessoas com cálculo renal deve contemplar grande ingestão de água para diminuir a concentração dos componentes litiásicos. Portanto, o mínimo deve ser de 30 ml de água por quilo de peso, e ingestão deve ser feita ao longo do dia.

Os alimentos fontes de magnésio, tais como frutas, verduras frescas e fibras provenientes de alimentos integrais, são aliados. Por outro lado, alguns vegetais como espinafre, escarola, salsinha, ruibarbo, almeirão merecem atenção, devendo evitar a ingestão na forma crua. Para esses alimentos, a recomendação é para cozinhá-los e eliminar a água do cozimento. Dessa forma, o oxalato diminui.

Alimentos vilões por serem ricos em oxalato. Portanto, amendoim, nozes, pimenta, carambola, farelo de trigo, chá mate, chá preto, refrigerante e café devem ser evitados. Alimentos fontes de vitamina C, como laranja, abacaxi, acerola, por exemplo, não são recomendados em excesso, pois podem aumentar a produção de oxalato, assim como alimentos ricos em cálcio (queijos, leite, iogurte, coalhada). Eles não necessitam ser excluídos, mas a ingestão deve ser conforme a recomendação nutricional, de duas a três porções diárias. Cabe ressaltar o cuidado com dietas hiperprotéicas.

 

 



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 21/07/2021

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

grazielemendes6@gmail.com
(31) 99880-2324



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