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Graziele Mendes


Risco de infarto aumenta no inverno: saiba como a alimentação auxilia na prevenção



 

De 21 de junho até 22 de setembro, iniciou uma estação amada por alguns e odiada por outros: o inverno. O que muitas pessoas não sabem é que com a chegada do frio chegam também altos índices de morte por infarto. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas são atingidas por doenças cardiovasculares, das quais o infarto se destaca em maior protuberância. Suas principais causas são a obesidade, o sedentarismo e a má alimentação.

Nessa temporada, a probabilidade de uma pessoa sofrer infarto pode ser até 30% maior do que em outras épocas do ano. Isso se deve ao fato de que vasoconstrição diminui o fluxo sanguíneo, o que gera um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no organismo. Tabagismo, hipertensão e estresse também são causas do infarto, bem como falta de atividade física e má alimentação. Quando as frutas e saladas são esquecidas e caldos gordurosos e ricos em embutidos ganham espaço, esse problema tende a piorar.

Dor no peito é um dos principais sintomas do infarto, que pode ser irradiado para o braço, normalmente, esquerdo. Tontura, náuseas e suor intenso também são alarmantes para a doença. Em alguns diabéticos, idosos e mulheres, o problema pode apresentar de forma silenciosa. Homens com mais de 45 anos são os mais acometidos pela doença.

Para ajudar o coração, nosso amigo do peito, é de extrema importância uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Descubra alimentos chaves na prevenção do infarto.

Laranja, kiwi e outras frutas ricas em vitamina C

Evidências científicas identificaram que a vitamina C revigora as paredes dos vasos sanguíneos, contribuindo na passagem de sangue pelo coração.

Gema de ovo e atum

A vitamina D presente nesses alimentos auxilia no controle das contrações do músculo cardíaco, responsável por bombear o sangue. Além de tudo, a falta ou insuficiência dessa vitamina pode gerar acúmulo de cálcio nas paredes das artérias, ampliando as possibilidades de infarto. É importante que a gema seja bem cozida devido aos riscos de contaminação por salmonela.

Abacate, tomate e lentilha

Esses alimentos devem fazer parte da rotina de quem deseja manter os níveis de colesterol baixos e também prevenir o infarto.

Uva roxa (ou frutas vermelhas e roxas)

O resveratrol, substância encontrada nas frutas com essa coloração, possui ação antioxidantes e anti-inflamatórias.

Castanha do Pará

As oleaginosas têm gorduras boas, chamadas de poli-insaturadas, que ajudam diminuir o risco de doenças cardíacas.

Aveia

Fonte importante de silício, esse alimento contém betaglucana, molécula que ajuda na circulação sanguínea e prejudica a absorção da gordura pelo intestino. Além disso, auxilia na eliminação de toxinas do organismo.

Ômega 3

Sua ingestão contribui no controle dos níveis de colesterol no sangue, melhora no controle da pressão arterial e na sensibilidade à insulina, além de diminuir o tamanho das partículas de gordura na corrente sanguínea. Foi comprovado que seu consumo reduz a incidência em 10% dos níveis de infarto. Além da suplementação, pode ser encontrado em fontes alimentares, como óleo de linhaça, óleo de canola e em algumas outras sementes. Entre os peixes, o salmão e a sardinha são extremamente ricos em ômega 3.

Cuide do seu amigo do peito!



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 14/07/2021

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

grazielemendes6@gmail.com
(31) 99880-2324



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