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Saúde


Minas lança rede pioneira de medicina fetal no SUS para ampliar cuidado a gestantes e bebês

Nova estrutura vai oferecer diagnósticos e cirurgias intrauterinas pelo SUS, com foco na saúde materno-infantil e prevenção de complicações graves na gravidez



Foto: Rafael Mendes/SES - MG/Agência Minas


Após o nascimento, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) garantem o acompanhamento da mãe e do bebê


Em um anúncio simbólico no Dia das Mães, celebrado no domingo (11/5), o Governo de Minas Gerais revelou um avanço inédito na saúde pública do país: a criação da primeira Rede de Medicina Fetal do SUS no Brasil, com implantação prevista ainda em 2025. A iniciativa busca fortalecer o cuidado materno-infantil, oferecendo diagnósticos precoces, exames especializados e tratamentos intrauterinos, com foco em intercorrências antes das 25 semanas de gestação. Coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a nova rede visa garantir acesso mais ágil e humanizado a serviços de média e alta complexidade, desde o pré-natal até o nascimento. O projeto coloca Minas na vanguarda do cuidado à gestante dentro do SUS. “Minas mostra que é possível inovar no SUS com responsabilidade e foco na vida. É um legado para futuras gerações”, destacou o vice-governador Mateus Simões.

Diagnóstico precoce e cuidado integral

A rede será estruturada com consultas especializadas, ultrassonografias de alta complexidade, procedimentos intrauterinos e encaminhamentos humanizados, ampliando o suporte às gestantes em situação de risco. “As diretrizes dessa rede são pioneiras e vão beneficiar milhares de famílias mineiras”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. Para Lírica Salluz Mattos Pereira, diretora de Gestão da Integralidade do Cuidado, o projeto vai além dos avanços técnicos. “É um gesto de acolhimento. O foco é facilitar o acesso e garantir cuidado humanizado às gestantes e aos fetos que necessitam de atenção especializada.”

Linha de cuidado acompanha mãe e bebê

Desde 2024, Minas conta com a Linha de Cuidado Materno-Infantil, que orienta os atendimentos desde o planejamento da gestação até o primeiro ano de vida da criança. A atenção primária realiza o pré-natal, promove o planejamento reprodutivo e encaminha as gestantes para acompanhamento especializado, quando necessário. Após o nascimento, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) garantem o acompanhamento da mãe e do bebê, com vacinação, puericultura, amamentação e avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil. Minas possui mais de 340 instituições de saúde voltadas ao parto e nascimento, sendo 144 integradas à Política Hospitalar Valora Minas, que receberá R$ 169 milhões em 2025 para reforço da rede.

Ações estratégicas para salvar vidas

Entre as políticas públicas em andamento, destaca-se o Projeto Aurora, que tem como meta reduzir a mortalidade materna de 40 para 30 a cada 100 mil nascidos vivos até 2027, além de baixar a mortalidade infantil para menos de 1 por mil. O Estado também participa da estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia (0MMxH), em parceria com o Ministério da Saúde e a Opas, promovendo capacitações sobre prevenção de óbitos maternos em casos de sangramento, uma das principais causas de morte nesse período. Já o programa Filhos de Minas, lançado em fevereiro de 2025, oferece kits de enxoval completos para gestantes inscritas no Bolsa Família que realizarem o pré-natal corretamente. Serão 38.760 kits distribuídos até o fim do ano, com investimento de R$ 12,5 milhões.
Fonte: Agência Minas




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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 12/05/2025 - 19:20


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