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A Confederação Brasileira de Futebol, CBF, anunciou mudanças para o início do Campeonato Brasileiro e a possível adesão ao Fair Play Financeiro no futebol nacional, gerando debates entre clubes.
Com novas regras limitando os gastos dos clubes, o Fair Play Financeiro pode impactar os palpites em operadores como a Stake Apostas, especialmente em equipes que precisarão se reestruturar. Saiba quando apostar e quando parar.
A principal modificação para o Campeonato Brasileiro é adotar a nova regra implementada pela FIFA para a famosa “cera” de goleiros. Portanto, se o jogador da posição segurar a bola por mais de oito segundos, será marcado um escanteio para o time adversário.
Trata-se de uma atualização da regra vigente, que prevê tiro livre indireto caso a reposição ultrapasse seis segundos. No entanto, essa infração raramente é marcada, e os goleiros frequentemente mantêm a posse da bola por tempo excessivo.
A IFAB (Associação Internacional de Futebol) anunciou a mudança após testes realizados em competições sub-21 da Premier League e em Malta. Durante os jogos, os goleiros respeitaram o novo limite de oito segundos.
Outra novidade é o sistema de bolas múltiplas. Portanto, as bolas serão colocadas em potes pelos gandulas, que não farão mais a reposição direta. Serão 15 bolas ao redor do campo, todas em cones.
A Premier League foi quem inovou com o método e o Campeonato Paulista realizou testes com a regra em 2025. Aprovada pela CBF, foi implementada no Campeonato Brasileiro Série A e B.
Na Europa o Fair Play já está ativo há algumas temporadas. Portanto, os clubes só podem gastar valores que arrecadam, seguindo uma série de regras. Entretanto, existem algumas brechas liberando pequenos prejuízos, comumente utilizadas por clubes.
Quem não se enquadra pode ser multado ou penalizado até mesmo com perda de vagas em competições, ou sendo impedido de registrar novos jogadores, prejudicando a equipe.
No Brasil, alguns clubes defendem o Fair Play Financeiro imediato, outros preferem um período de adaptação para elaboração de novas regras. Dessa forma, ficou definido que a Comissão Nacional de Clubes (CNC) da CBF é quem irá ficar responsável por avaliar essas questões ao longo do ano e, após isso, buscarão um consenso que atenda a todos os envolvidos.
Pelas discussões iniciais, o Fair Play Financeiro no Brasil deve ter um foco inicial no pagamento de dívidas e controle da inflação, já que muitos clubes possuem dívidas elevadas, chegando na casa dos bilhões.
Em entrevista para a Band, Cristiano Dersch, presidente do Cuiabá, reclamou da falta de pagamentos de times grandes, citando como exemplo o Corinthians. Na mesma linha, o vice de futebol do Internacional, José Olavo Bisol, cobrou equipes que praticam irresponsabilidades financeiras.
“É preciso discutir o Fair Play Financeiro para que não gere irresponsabilidade nas finanças, conectado ao faturamento do clube”, destacou.
Vale destacar que são diversas SAFs entrando no Brasil e, com um possível Fair Play, os investimentos desses clubes-empresas podem diminuir, já que o controle é mais rígido. Em contrapartida, como ainda é um debate, as regras no país podem ser mais flexíveis que as regras utilizadas na Europa.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 07/05/2025 - 14:34