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Tempo integral: matrículas em Minas Gerais crescem de 15,2% em 2022 para 16,5% em 2024

Em quase todas as etapas do ensino público oferecido no estado houve aumento de matrículas em jornada ampliada. Em todo o país, entre 2022 e 2024, o aumento foi de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024



Foto: Divulgação/MEC


O programa Escola em Tempo Integral teve 965 mil matrículas de tempo integral declaradas no ciclo 2023-2024, para a educação básica


Dados do Censo Escolar 2024, divulgados nesta semana pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram avanços importantes no acesso à educação em tempo integral em Minas Gerais. Segundo o levantamento, o estado registrou crescimento no número de matrículas em jornada ampliada em quase todas as etapas da educação pública desde o início da atual gestão federal.
O aumento é reflexo de políticas públicas como o programa Escola em Tempo Integral, fruto de uma construção conjunta entre Governo Federal, estados e municípios. De acordo com o Censo, o percentual de crianças matriculadas em creches em tempo integral em Minas passou de 59,4% em 2022 para 61,6% em 2024. Na pré-escola, o salto foi ainda maior, saindo de 12,6% para 14,8% no mesmo período.

Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o percentual de matrículas em tempo integral cresceu de 8,8% em 2022 para 12,7% em 2024. Já nos anos finais (6º ao 9º ano), o índice aumentou de 6,9% para 7,8%. O único recuo ocorreu no ensino médio, onde as matrículas em tempo integral caíram de 24,9% para 18,2%.
Ainda assim, considerando todas as etapas da educação básica, Minas Gerais registrou um crescimento geral no acesso ao tempo integral, passando de 15,2% em 2022 para 16,5% em 2024.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)

Cenário nacional
No Brasil, o avanço também foi expressivo. O percentual de crianças em jornada ampliada nas creches passou de 56,8% para 59,7%. Na pré-escola, o índice saltou de 12,1% para 15,6%. No ensino fundamental, o crescimento foi de 14,4% em 2022 para 19,1% em 2024. Já no ensino médio, o percentual de matrículas em tempo integral subiu de 20,4% para 24,2%. De forma geral, o acesso à educação em tempo integral no país avançou de 18,2% para 22,9%.


Investimento em tempo integral
O programa Escola em Tempo Integral teve destaque no ciclo 2023-2024, com 965 mil matrículas de tempo integral registradas na educação básica. Para o ciclo 2024-2025, já foram pactuadas 943 mil novas matrículas, ainda em fase de declaração até o dia 9 de maio.
O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância dos dados do Censo para a formulação de políticas públicas. “Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo Integral é com base nos resultados do Censo Escolar. Esses avanços são fruto de um esforço coletivo junto aos estados e municípios”, afirmou.
Santana também destacou o desempenho no ensino médio: “Nessa faixa, praticamente atingimos a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024, que previa 25% de matrículas em tempo integral. Já alcançamos cerca de 23%, e estamos avançando com metas ainda mais ousadas para os próximos 10 anos”, disse.


Educação para o futuro
O Programa Escola em Tempo Integral incentiva a ampliação da jornada escolar para sete horas diárias ou 35 horas semanais em todas as etapas da educação básica. A iniciativa prioriza escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica e prevê assistência técnica e financeira para garantir propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A política de educação integral visa não apenas a ampliação do tempo de permanência dos estudantes na escola, mas também uma formação mais completa e inclusiva, com impactos positivos no desenvolvimento social e na redução das desigualdades.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)




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Postado por Rafaela Melo, no dia 27/04/2025 - 13:36


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