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Verão 2024/2025 foi um dos mais quentes da história no Brasil; veja temperaturas

De acordo com o INMET, a estação foi marcada por altas temperaturas e chuvas acima da média



Foto: Banco de Imagens / Getty Images


Verão 2024/2025 entrou para a história como o sexto mais quente no Brasil 


O verão 2024/2025, que chegou ao fim às 6h02 da manhã de 20 de março, entrou para a história como o sexto mais quente já registrado no Brasil desde 1961. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura média ficou 0,34°C acima do normal para o período de 1991 a 2020.
O calor foi intenso em grande parte do país, com destaque para o Rio Grande do Sul, que enfrentou três ondas de calor significativas: de 17 a 23 de janeiro, de 2 a 12 de fevereiro e de 1º a 8 de março.

Apesar da presença do fenômeno La Niña, que tende a reduzir a temperatura global, esse verão se consolidou entre os dez mais quentes da história brasileira. Os dados do INMET indicam que, desde a década de 1990, os verões têm se tornado progressivamente mais quentes.
O aumento das temperaturas segue um padrão global. Nos verões de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010, o mundo foi fortemente impactado pelo El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, que intensifica o calor em diversas regiões.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) tem alertado que a última década foi a mais quente já registrada, resultado do aumento das emissões de gases de efeito estufa e do aquecimento global.
Além do calor extremo, o verão 2024/2025 foi marcado por chuvas volumosas em partes do Brasil. Estados da Região Norte, além do Maranhão e do norte do Piauí, registraram acumulados superiores a 700 mm, superando a média histórica.A intensificação das chuvas na faixa norte do país foi influenciada pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), sistema meteorológico formado pela interação dos ventos alísios do Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.

No Centro-Norte do Brasil, centro-leste do Nordeste, centro-sul do Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo, norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e parte central e oeste da Região Sul, os volumes de chuva ultrapassaram os 500 mm, com exceção de Roraima.
No Centro-Oeste e Sudeste, os volumes de chuva ficaram abaixo da média, exceto em algumas áreas do centro-norte de Mato Grosso, Goiás e São Paulo, onde os acumulados ultrapassaram os 600 mm.

Durante o verão, houve três episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), sistema que contribui para chuvas prolongadas na região:
✔️ 27 a 31 de dezembro de 2024
✔️ 6 a 15 de janeiro de 2025
✔️ 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2025

No Sul do Brasil, a passagem de frentes frias e áreas de instabilidade resultou em volumes de chuva acima de 500 mm no leste do Paraná e de Santa Catarina.
Já no oeste do Rio Grande do Sul, a situação foi oposta: os acumulados ficaram abaixo de 250 mm, enquanto a média histórica para essa área varia entre 400 e 500 mm.
O verão 2024/2025 reforça a tendência de extremos climáticos, com temperaturas recordes e padrões de chuva cada vez mais irregulares no Brasil.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 25/03/2025 - 14:35


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