Foto: Arquivo Jornal CORREIO
Após mais de 6 horas de audiência de instrução, realizada na quarta-feira, dia 19, no Fórum de Conselheiro Lafaiete, foram ouvidas as testemunhas de defesa e acusação, além do interrogatório dos cinco acusados pelo assassinato do ativista político Ricardo Lelles da Assunção, conhecido como Roberto Carvalho, sendo que um dos réus encontra-se foragido. O crime ocorreu em novembro de 2023, em Itaqui Alto, na zona rural de Itaverava. Com a instrução concluída, o Ministério Público e, posteriormente, os advogados de defesa, serão intimados para apresentarem as alegações finais. O processo será então encaminhado ao juiz Taunier Malheiros, que terá a responsabilidade de decidir se os réus irão a júri popular.
Atualmente, dois dos envolvidos estão detidos no presídio de Lafaiete, enquanto três respondem ao processo em liberdade, aguardando o desenrolar das investigações. A situação do réu foragido, no entanto, adiciona uma camada de incerteza ao caso. Em entrevista, o advogado criminalista Roney Neto, que representa um dos réus residentes em Lafaiete, declarou que não há provas que incriminem seu cliente.
Relembre o Caso
Ricardo Lelis, conhecido nas redes sociais pelo pseudônimo de Roberto Carvalho, era um crítico que expunha denúncias sobre a política local. No dia 10 de novembro de 2023, os suspeitos se dirigiram de carro a um terreiro de Umbanda na localidade de Itaqui Alto, na zona rural de Itaverava, em busca da vítima. Durante a abordagem, Ricardo Lelis tentou reagir e foi atingido por um tiro no rosto, disparado por um dos investigados. De acordo com testemunhas, os suspeitos fugiram imediatamente por uma estrada rural após o crime. A vítima foi socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Advogado criminalista Roney Neto
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Postado por Rafaela Melo, no dia 21/02/2025 - 11:47
