Fotos: Divulgação
Você, provavelmente, já escutou algo sobre Fibromialgia, Mal de Alzheimer e Lúpus. Fevereiro é o mês de conscientização para diagnóstico e cuidado, além do combate ao preconceito a essas doenças. As ações se espalham pelo mundo dando informações e mostrando como lidar com as diferenças. O Hospital e Maternidade São José apoia estas atividades e colabora com a difusão dos temas.
As iniciativas compartilham o mesmo lema: “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas. A Fibromialgia e o Lúpus são doenças autoimunes e “silenciosas” em seus sintomas e de progressão gradual. A Fibromialgia ataca, especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente, nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. O Lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, tais como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos, causando sintomas como fadiga, febre e dor nas articulações. O Mal de Alzheimer tem como principal característica a perda de memória progressiva. A causa da doença ainda é desconhecida, mas o modo de ação vem, normalmente, de uma proteína chamada betamiloide, que se deposita no cérebro em algumas áreas específicas, formando placas e causando danos na comunicação dos neurônios.
Estas doenças fazem parte da campanha Fevereiro Roxo que surgiu em 2014. Embora nenhuma delas tenha cura, a prevenção e o diagnóstico precoce podem retardar sua progressão e garantir mais qualidade de vida. Hábitos saudáveis e acompanhamento médico podem fazer toda a diferença. No caso do Mal de Alzheimer, o estímulo mental e alimentação são essenciais. Dietas ricas em antioxidantes ajudam a reduzir o estresse oxidativo no cérebro. Deve-se priorizar peixes ricos em ômega-3, frutas, vegetais e azeite de oliva. A isso se junta a estimulação cognitiva por meio da leitura, da prática de jogos de estratégia, entre outros para manter o cérebro ativo. Atividade física regular e sono de qualidade também são fundamentais, prevenindo a deterioração dos neurônios.
Para os pacientes com fibromialgia, recomenda-se evitar a exposição solar excessiva, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar ajuda a modular a resposta inflamatória. Melhorar a higiene do sono é crucial, pois pacientes com fibromialgia frequentemente sofrem com insônia e noites mal dormidas.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 13/02/2025 - 18:04
