Foto: Ascom/MGI
A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já foi emitida para 20 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira, 10 de fevereiro. Esse número equivale a mais de 250 estádios do Maracanã lotados de torcedores. A CIN tem como objetivo reduzir fraudes, melhorar cadastros administrativos e proporcionar um atendimento mais eficiente à população.
A CIN é um documento essencial para o governo brasileiro, principalmente no que se refere à modernização dos registros e à oferta de serviços públicos. Benicio Vasques Silva Guimarães Rosa, de apenas nove anos, é um exemplo de como a nova identidade pode ser útil. Durante uma viagem para Correntina, na Bahia, Benicio usou sua CIN para ter acesso gratuito a um hospital local, onde foi atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) após sofrer um mal-estar causado por uma pizza estragada. Para crianças com até 12 anos incompletos, a validade da CIN é de cinco anos, permitindo a atualização da biometria, enquanto para adultos de 12 a 60 anos, a validade é de dez anos. Após os 60 anos, a validade do documento torna-se indeterminada.
Henrique Gomes Pinheiro, de 44 anos, também tirou sua CIN recentemente, aproveitando a oportunidade de unificação do documento nacional. Ele e sua filha, Rafaela, realizaram o processo em Brasília. “Aproveitei o novo formato para emitir a minha primeira identidade no Distrito Federal”, contou. O baiano Thiago Santos Nogueira, de 40 anos, escolheu a CIN por questões de segurança. “O documento é mais seguro e o formato físico mais adequado, além de contar com um QR Code para confirmação de autenticidade”, destacou. Thiago, que obteve o documento em Salvador, destacou a agilidade no processo, apesar da alta demanda.
Entre as vantagens da CIN está a padronização nacional e o número único de identificação, que elimina a possibilidade de múltiplos registros em diferentes estados. O número de CPF passa a ser utilizado como o número de identificação nacional, tornando o processo mais seguro e simplificado. O governo está trabalhando em uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil, que integrará dados da CIN com meios digitais através do GOV.BR. A IPD permitirá o acesso automatizado a serviços públicos, simplificando o atendimento e garantindo maior segurança.
Até o momento, os estados com maior número de emissões de CIN são Minas Gerais (2.461.123), Rio Grande do Sul (1.922.306) e São Paulo (1.919.872). Por proporcionalidade de população, os estados com mais emissões são o Piauí (29,78%), Acre (23,79%) e Alagoas (19,22%). A nova CIN representa um avanço significativo na modernização dos serviços públicos e na segurança da identificação dos cidadãos brasileiros.
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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 12/02/2025 - 07:20
