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Campanha "SOS – Todos pelo Funcionamento do Relógio" mobiliza Rio Espera após suspensão do Sino



Foto: reprodução redes sociais



A cidade de Rio Espera, está mergulhada em um clima de revolta e protestos desde que uma decisão judicial determinou a suspensão do funcionamento do sino da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade. A ordem, emitida pela juíza Célia Maria Andrade, da 4ª Vara Cível de Conselheiro Lafaiete, foi tomada após uma ação movida por um dentista local, gerando um intenso debate nas redes sociais e inquietação entre os cerca de 5.500 moradores da cidade. A interrupção do badalar do sino causou grande repercussão, dividindo opiniões e despertando o movimento “SOS – Todos pelo funcionamento do relógio”.

A campanha, que já mobiliza a população, busca sensibilizar as autoridades para o valor histórico e cultural do relógio da igreja, que desde a sua inauguração, em 1959, tem sido um marco na cidade. O movimento visa garantir a retomada do funcionamento do sino, que é considerado um símbolo da comunidade local. Além disso, os moradores pedem que a decisão judicial seja revista, destacando o sino como patrimônio significativo para a história de Rio Espera. O pároco da cidade, Padre Jackson de Sousa Braga, tem se posicionado com cautela, pedindo à população calma e respeito durante os debates. Em um comunicado, o padre pediu que as manifestações fossem pautadas pela paz, lembrando que todos têm o direito de expressar suas opiniões, mas sem prejudicar a dignidade das pessoas envolvidas no caso. “Devemos respeitar os direitos de todos, sem prejuízo coletivo”, afirmou o pároco, que também ressaltou a importância de equilibrar o clamor por justiça com a misericórdia.

A suspensão do sino ocorreu em 31 de janeiro, após um impasse em audiência entre o padre e as partes envolvidas. O padre explicou que o sino, um equipamento de origem suíça com mais de 60 anos de história, vem apresentando falhas técnicas, após intervenções no mecanismo, que mistura componentes mecânicos, elétricos e digitais. Ele afirmou que aguarda reparos por uma empresa especializada, mas a suspensão do funcionamento é temporária. Em meio ao cenário de tensão, a campanha “SOS” surge como uma forma de unir a comunidade em defesa da preservação da história local e da tradição representada pelo sino da igreja. Enquanto o movimento cresce, a esperança é que as autoridades reconsiderem a decisão, permitindo que o relógio da Igreja Matriz continue a marcar o tempo e a história de Rio Espera.

 




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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 04/02/2025 - 17:20


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