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Polícia


Onda de furtos gera prejuízos e sensação de insegurança no bairro Ouro Verde em Lafaiete

De acordo com os entrevistados, as rondas policiais no bairro são raras e, quando ocorrem, não cobrem os horários mais críticos; moradores e comerciantes pedem investigações e ações mais rigorosas



Foto: Edmilson Dutra


Comerciantes relataram que os constantes crimes têm inviabilizado negócios na região

 

Comerciantes, empresários, moradores e proprietários de imóveis em Lafaiete enfrentam uma onda de furtos que tem provocado grandes prejuízos e espalhado temor na comunidade. Na manhã de quinta-feira, 19, leitores que moram na avenida Vereador Mário Reis Carvalho, nas ruas Doutor Mário de Rezende Dutra, Doutor José Rezende Dutra, Allex Milagre e outras, situadas no bairro Ouro Verde (zona norte), procuraram a Redação do Jornal CORREIO para relatar a situação, que tem gerado medo e prejuízos a muitas pessoas.

Segundo os relatos, os crimes, que incluem o furto de cabos elétricos, materiais de construção e padrões de energia, ocorrem principalmente durante a madrugada e têm prejudicado tanto o comércio quanto os investimentos na região. “Tenho imóveis há cerca de cinco anos, mas, nos últimos quatro, fui vítima de furtos frequentes. Em uma semana, fui furtado duas vezes seguidas. Eles arrombam portas e invadem propriedades, deixando um rastro de desânimo”, afirmou um comerciante, que preferiu não se identificar por medo de represálias.

Outro morador relatou que os constantes crimes têm inviabilizado negócios. “Meu vizinho, que também é comerciante, decidiu fechar as portas por não conseguir manter o negócio em um local onde a segurança é inexistente”, disse. Além de arrombamentos, os relatos incluem invasões de obras em andamento, o que força a reprogramação dos trabalhos e gera custos extras. Um empresário afirmou que já sofreu seis furtos somente em 2024, acumulando prejuízos.

"Um comerciante teve cabos furtados que somaram R$ 4 mil; outro teve perdas de R$ 10 mil, e outro, de R$ 8 mil. Acho que o maior prejuízo foi de uma pessoa que teve sua casa invadida. Levaram cerca de R$ 30 mil em objetos da casa e tudo o que foi possível. Estamos pedindo que haja investigação; temos quase certeza de que é a mesma pessoa", relatou um morador. A sensação de impunidade também é apontada como agravante. "Registramos boletins de ocorrência, mas as investigações não avançam. Informamos a polícia sobre esconderijos na mata, onde os produtos furtados são armazenados e cabos são queimados para venda, mas nenhuma ação foi tomada", afirmou outro morador.

De acordo com os entrevistados, as rondas policiais no bairro são raras e, quando ocorrem, não cobrem os horários mais críticos, como as madrugadas. “Fizemos reuniões com o comando da PM, mas as ações não têm sido suficientes para inibir os crimes. Investimos no bairro acreditando em seu potencial, mas a insegurança está afastando moradores e desvalorizando a região”, afirmou um comerciante.

Os moradores e comerciantes pedem investigações mais rigorosas e ações contra os receptadores que estimulam os furtos. "O que queremos é que a polícia trabalhe mais ativamente para acabar com essa sensação de impunidade, que busque os receptadores e prenda os responsáveis. Precisamos de um policiamento mais eficiente para evitar novos prejuízos e restaurar a segurança no bairro”, concluiu um dos entrevistados. 

Um ofício foi enviado para as polícias Civil e Militar, mas até o fechamento desta edição não havíamos recebido respostas.

 

Os crimes que incluem o furto de cabos elétricos, materiais de construção e padrões de energia, ocorrem principalmente durante a madrugada




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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 07/01/2025 - 20:20


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