Foto: Reprodução redes sociais
Nesta segunda-feira, dia 6, o prefeito Leandro Chagas e o vice-prefeito Marcelo Pereira estiveram na rua Dr. Moreira, esquina com a avenida Marechal Floriano, para inspecionar pessoalmente os serviços realizados na região. A visita foi motivada por uma situação considerada inaceitável, segundo o chefe do Executivo, que afirmou que a obra, que deveria ser um modelo de qualidade e durabilidade, não atendeu às necessidades reais da população."A população de Lafaiete merece obras bem feitas, seguras e duradouras, pois é isso que ela paga para ter", declarou o prefeito. Leandro Chagas destacou que, sob sua gestão, qualquer serviço que não atenda ao padrão de excelência será rejeitado. Em resposta à situação, a prefeitura notificou a empresa responsável pela obra e exigiu resultados imediatos, com melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. "A cada ação, nossa administração estará comprometida com a responsabilidade e o respeito ao dinheiro público. É assim que vamos transformar nossa cidade", afirmou o prefeito.
A obra de drenagem pluvial realizada na região, que durou meses e teve grande porte, não atendeu às expectativas da população. As fortes chuvas que atingiram Lafaiete recentemente destacaram a ineficiência da obra.Embora a construção tenha sido planejada para resolver o problema dos alagamentos, o projeto não conseguiu oferecer uma solução definitiva, gerando descontentamento entre os cidadãos.
Geraldo André Barbeiro, que trabalha na parte baixa da cidade, criticou a execução do serviço e apontou falhas na escolha dos materiais. "A obra trouxe muitos problemas. Apesar da promessa de uma grande galeria, o serviço foi mal executado; utilizaram materiais inadequados, como barro nas laterais das aduelas, e colocaram asfalto diretamente sobre ele, sem uma base sólida. Isso resultou no afundamento do asfalto em diversos pontos, com rachaduras e deformidades", explicou. Ele ainda mencionou que, desde a liberação da rua, já foram feitas quatro reformas, mas o problema persiste, com o peso dos veículos danificando a infraestrutura.
Cleusa Maria, moradora da Marechal Floriano, também expressou sua insatisfação com a obra. "A obra trouxe muitos transtornos. Inicialmente, prometeram algo rápido e bem feito, mas isso não aconteceu. O asfalto está afundando em diversos pontos, há muitos buracos e intervenções constantes para remediar a situação. Além disso, o trânsito ficou extremamente confuso", afirmou.
Arlindo José Rodrigues Reis, barbeiro há 43 anos na mesma localidade, compartilhou sua preocupação com os impactos econômicos negativos. "Na parte de cima há uma galeria grande, mas aqui na parte baixa a situação é outra. Já estamos na quarta reforma desde que liberaram a rua, mas o problema persiste. Acredito que não houve drenagem adequada. Em mais de quatro décadas, nunca enfrentei algo tão prejudicial, que começou com a obra. Desde então, 11 lojas fecharam no quarteirão. Eu mesmo perdi cerca de 80% da minha clientela", lamentou.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 06/01/2025 - 20:21