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Entenda como a energia solar tem potencial para transformar a realidade dos brasileiros

Brasil continua se destacando como um dos maiores produtores de energia solar do mundo, que atualmente representa 20,7% da matriz elétrica



Foto: iStock/ Marcio Binow Da Silva



No fim de 2023, o Brasil se encontrava na sexta colocação do ranking global de capacidade operacional de energia solar, na época se encontrando na casa dos 37,4 GW de produção. Em menos de um ano, o país conseguiu alcançar a marca de 50 GW, se tornando apenas a sexta nação a alcançar tal feito – que conta com um grupo bastante seleto, incluindo Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e Japão.

Os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apenas reforçam todo o potencial que a energia solar tem no Brasil. Nos últimos anos, o Governo Federal vem realizando um investimento pesado na área, visando adotar a modalidade como uma das principais fontes energéticas do país em longo prazo. Atualmente, a energia gerada dentro da modalidade representa 20,7% da matriz elétrica.

Entre janeiro e outubro, foram instaladas mais 119 usinas solares em território nacional, o que garantiu um aumento de 4,54 GW na potência elétrica do país. Graças a isso, o Brasil se mantém em uma posição de destaque no ranking, ficando acima de países como Austrália, Itália, Espanha e Coreia do Sul.

Qual o impacto da energia solar na vida da população?
A energia solar é uma das energias limpas mais eficientes que existem, principalmente pelo seu alto potencial de renovação. Por contar com uma fonte potente e ilimitada, o formato tem total capacidade de reduzir a dependência dos países às hidrelétricas tradicionais, que inevitavelmente elevam o nível de desmatamento. Dessa forma, torna-se possível manter a demanda de eletricidade e ainda poupar recursos naturais.

Graças a isso, a energia solar também é uma fonte de eletricidade muito barata. O formato tradicional costuma ter custos elevados devido a todo o processo de geração e também aos gastos relacionados à manutenção das usinas. A categoria solar não possui as mesmas necessidades que uma hidrelétrica, então acaba sendo mais econômica em longo prazo.

No Brasil, o principal desafio está na adesão da população ao formato. O custo das placas fotovoltaicas ainda é bem alto, ficando fora da realidade da maioria dos brasileiros. Contudo, existem alternativas que vêm se mostrando eficazes; através de planos por assinatura e financiamentos, há diferentes oportunidades de se investir na energia solar sem precisar lidar diretamente com sua geração.

 

As pessoas que desejam comprar energia solar podem pagar por serviços oferecidos diretamente por distribuidoras especializadas, que abatem valores específicos na conta de luz tradicional. Dessa forma, a população pode investir em uma fonte de energia limpa e ainda economizar no processo – uma atitude que beneficia todos os envolvidos.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 19/12/2024 - 07:20


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