Saudosismo marca encontro de egressos da Escola Profissional

Fotos: Divulgação

Em 1999, ocorreu o primeiro encontro, sucedido pela reunião de 2018 e a mais recente, no mês passado

Alunos que frequentaram o Centro de Formação Profissional da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), entre os anos 1972 e 1975, participaram de um encontro muito especial, que contou até com a presença de alguns professores. De acordo com Amauri Machado, colunista do Jornal CORREIO e egresso da instituição, que também marcou presença no evento, a primeira reunião aconteceu em 1999: “Naquele ano, o encontro foi na rua Olegário Pinto, para comemorar os 40 anos da turma. Em 2018, comemoramos os 60 anos, sempre convidando todos os professores e estudantes. Desta vez, a saudade nos levou ao terceiro encontro, que se concretizou no dia 16 de novembro”, relata.

Segundo Amauri, foram momentos de descontração e nostalgia: “a cada evento, temos um momento de renovação, com novos casos, novas situações, é um que não pôde ir no anterior, que aparece com suas histórias, e assim a gente vai vivendo cada encontro como único. Falamos sobre a época de escola, as dificuldades e conquistas da vida, sobre o que cada um está fazendo, enfim, a alegria flui naturalmente”, frisa.

Os ex-alunos puderam rever antigos mestres, como os professores Rodolpho Henriques Furtado, de 89 anos, e José Izidoro Alves, de 95 anos, que fizeram questão de comparecer e foram homenageados com um diploma. Também receberam diplomas, os “alunos” Altanir Thomas, Amauri Machado, Antônio Carlos Kalé, Gilmar Correia, José Gonzaga, José Luiz de Assis, José Roberto, Luiz Cláudio Pena, Lúcio Salgado, Manoel Moreira, Rubens Cardoso e Vado Silva, representantes da turma 8ª A, de 1972 a 1975, do saudoso CFP. Aquela foi a primeira turma do Centro de Formação Profissional, que deu sequência à Escola Profissional Eugênio Feio. A iniciativa marcava uma parceria entre a RFFSA e o Senai, visando à aprendizagem industrial, voltada para os jovens de Lafaiete.

A escola da Rede prosseguiu até 1996, atraindo centenas de candidatos, que disputavam as vagas anuais, em um rigoroso processo seletivo. Na época, o ensino regular acontecia pela manhã e a tarde era dedicada à formação técnica, de tornearia, ajustagem, elétrica, serralheria ou caldeiraria. Muitos profissionais, atuantes no mercado de trabalho, tiveram seu aprendizado na escola profissional. Agora, compartilham memórias e muita saudade.