foto: arquivo jornal CORREIO
No próximo dia 15 de dezembro o Museu de Congonhas celebra 9 anos de sua inauguração e, como parte das comemorações, organiza o IV Simpósio do Museu de Congonhas. Pensado a partir do tema “A Caravana Modernista de 1924 e a Basílica do Bom Jesus de Matosinhos como Patrimônio Nacional”, discute a importância da passagem do grupo de intelectuais paulistas por Congonhas, na aventura que denominaram “viagem de descoberta do Brasil”.
A empreitada, responsável por reconhecer a importância e o valor artístico da arte colonial mineira, criou um novo sentimento de brasilidade, despertando novas discussões sobre identidade, patrimônio, memória e preservação. “A atual forma de perceber o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, seu conjunto artístico e os personagens que participaram de sua construção - entre eles Antônio Francisco Lisboa - são herança direta do pensamento “moderno”, do qual a viagem de 1924 é ponto seminal”, destaca Lana Mércia, diretora presidente da FUMCULT.
Assim, nos dias 12 e 13 de dezembro, a instituição recebe para mesas de discussão pesquisadores com importantes contribuições para este debate. Abrindo os trabalhos, no dia 12 de dezembro, Tatiana Longo Figueiredo - grande estudiosa da obra de Mário de Andrade, responsável pela catalogação de seus arquivos manuscritos e colaboradora de reedições de várias de suas obras - se junta a Fabio Hering - professor do departamento de museologia da UFOP e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Museologia, Teoria Museológica e Patrimônio - para compor a mesa “Mário de Andrade em busca do patrimônio nacional”.
Já no segundo dia, 13 de dezembro, Uiara Azevedo, gerente de artes visuais da Fundação Clóvis Salgado - curadora de uma série de exposições de sucesso, entre elas “Yara Tupynambá: pequena e planetária, pomba e geografia”, em cartaz no Museu de Congonhas - se junta a Lorena D'arc - artista visual, ceramista e professora da Escola Guignard - para a mesa “A Arte Mineira e o Modernismo”.
“Com a organização de mais uma edição de nosso simpósio, seguimos expandindo os horizontes de nossa instituição, a apresentando como espaço de pesquisa e produção de conhecimento, além de fortalecermos nosso papel educativo, com nossa equipe em contato com importantes pesquisas dentro de nosso campo de atuação”, conta Lana Mércia.
Além dessas discussões, uma potente programação cultural completa as atividades do “IV Simpósio do Museu de Congonhas - A Caravana Modernista de 1924 e a Basílica do Bom Jesus de Matosinhos como Patrimônio Nacional”. No dia 11 de dezembro acontece a exibição do documentário “Uma Carta para Mário” do diretor Armando Mendz e no dia 14 dezembro, o show de celebração pelos 9 anos do Museu de Congonhas com Marcelo Jeneci.
A inscrição para os debates poderá ser realizada pelo link disponível nas redes do Museu de Congonhas. Os ingressos para o show de Marcelo Jeneci podem ser retirados na recepção do Museu de Congonhas pelo preço simbólico de R$ 2,00.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 10/12/2024 - 12:20