Foto: Divulgação
Os Institutos Federais de Minas Gerais (IFMG), do Sul de Minas (IFSul de Minas) e do Norte de Minas (IFNMG) estão celebrando uma importante conquista para a educação básica no estado. O projeto "De Norte a Sul, mais ciência e tecnologia nas Minas Gerais", submetido em parceria à chamada nº 13/2024 do Programa Mais Ciência na Escola, foi aprovado. A iniciativa é promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC).
Com um orçamento de R$ 9 milhões, o projeto prevê a implantação de laboratórios maker em 90 escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental, distribuídas em 30 municípios de Minas Gerais. Essas ações abrangerão sete regiões diferentes do estado, incluindo localidades em que o acesso a recursos educacionais tecnológicos ainda é um desafio. Entre os municípios atendidos pelo IFMG estão Bambuí, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Formiga, Ipatinga, Governador Valadares, Ouro Branco, Ouro Preto e Sabará.
Os laboratórios maker, que serão equipados com tecnologias inovadoras, como impressoras 3D, kits de robótica e outros recursos voltados ao ensino prático, têm como objetivo promover o letramento digital e o desenvolvimento de competências tecnológicas nos alunos. A proposta visa não apenas melhorar o aprendizado, mas também preparar os jovens para um futuro em que habilidades digitais serão cada vez mais indispensáveis.
A aprovação do projeto reforça a importância da integração entre ciência e educação no processo de transformação social. Segundo os institutos envolvidos, a iniciativa permitirá que os estudantes de diversas regiões do estado tenham acesso a uma educação mais equitativa e alinhada às demandas contemporâneas.
O projeto é uma das ações do Programa Mais Ciência na Escola, que busca aproximar ciência, tecnologia e inovação da educação básica em todo o Brasil. "Essa conquista é fruto do trabalho conjunto e da visão estratégica dos Institutos Federais mineiros em promover uma educação mais inclusiva e tecnológica", destaca um dos responsáveis pelo projeto.
A expectativa é que a implantação dos laboratórios tenha impacto não apenas no aprendizado, mas também no estímulo à criatividade, ao empreendedorismo e à inovação entre os estudantes.
Com essa iniciativa, Minas Gerais se posiciona como um estado pioneiro na promoção de um futuro científico e digital para sua população jovem.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 08/12/2024 - 10:20