Foto: Jovem Pan
Neste domingo, 1º de dezembro, é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1988 para destacar a relevância do combate ao HIV. A data reforça as metas globais da ONU conhecidas como 95-95-95: diagnosticar 95% das pessoas vivendo com HIV, garantir tratamento a 95% dessas e alcançar a indetectabilidade viral em 95% dos tratados. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu 95% de indetectabilidade entre os pacientes em tratamento, o que significa que a carga viral no sangue dessas pessoas é inferior a 40 cópias por mililitro, tornando-as incapazes de transmitir o vírus. Em 2023, o país alcançou 96% de diagnósticos, superando os 90% registrados no ano anterior. Apesar disso, apenas 82% dos diagnosticados estão recebendo terapia antirretroviral. Esse progresso está associado à ampliação do acesso à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017. A estratégia tem contribuído para a prevenção e o controle da transmissão do HIV.
Para marcar a data, o Ministério da Saúde lançou a campanha “HIV. É sobre viver, conviver e respeitar. Teste e trate. Previna-se”, destacando o conceito “i = i” (indetectável = intransmissível). Além disso, foram anunciadas novas diretrizes para erradicar a Aids e o HIV como questões de saúde pública até 2030, incluindo a ampliação do uso de PrEP e a redução de mortes relacionadas à doença. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento, reafirmando o compromisso com a saúde e a dignidade das pessoas vivendo com HIV no Brasil.
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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 01/12/2024 - 18:20