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Comunidade


Demanda regional pressiona Câmara de Lafaiete e deixa população sem carteira de identidade

Vagas liberadas diariamente esgotam-se em segundos; burocracias e falta de uma UAI na cidade travam o processo



Foto: Arquivo Jornal CORREIO

A orientação para quem não consegue agendar é de sempre procurar o CAC da Câmara Municipal

A emissão da nova Carteira de Identidade Nacional foi oficialmente iniciada em 27 de dezembro de 2023 em todo o estado, incluindo a Câmara Municipal de Lafaiete e o 1º Distrito Policial da cidade. A Polícia Civil não informou seus dados, mas, desde o início do atendimento, o Centro de Apoio e Atendimento ao Cidadão (CAC) da Câmara já emitiu 15.855 carteiras, com uma média mensal de 720 documentos. O problema é que o número de atendimentos, apesar de considerável, está longe de su­prir a demanda: "O CAC libera vagas todos os dias úteis, a partir das 10h da manhã, e elas são totalmente preenchidas todos os dias”, afirma Anderson Henriques Ferrei­ra, coordenador do CAC.
Conforme explica Anderson Ferreira, o problema se repete em todo o estado, e aqui é agravado pelo fato de Lafaiete abarcar o atendimento de outras cidades da região: “O município possui uma população estimada em 137.980 habitantes. Fora isso, cidadãos de Congonhas, Ouro Branco, Entre Rios, Desterro, Itaverava, Cristiano Otoni, Santana, Catas Altas, Carandaí e tantas outras também procuram atendimento no CAC, somando mais de 300 mil habitantes. É uma alta demanda para uma baixa capacidade de atendimento”, argumenta.
Também é importante mencionar que a Câmara é apenas uma parceira dos reais responsáveis — Polícia Civil / Governo de Minas Gerais — pela emissão do documento, e que as tentativas de elevar o número de emissões diárias esbarram em questões acima de sua alçada: “Já solicitamos um concurso público para contratar novos servidores e a compra de equipamentos, mas há todo um trâmite burocrático (sob o qual a Câmara não tem controle) que deve ser seguido. A Câmara, inclusive, cedeu outros quatro servidores para atuar na emissão da CIN, mas eles precisam fazer o curso de identificador ad hoc, para o qual não há vagas na Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol – MG)”.
Outro fator que fez aumentar a demanda é que a primeira emissão da CIN é gratuita — motivo pelo qual várias pessoas que não precisavam renovar o documento fazem agendamentos, mesmo o documento antigo tendo validade até fevereiro de 2032. Além disso, o município ainda não possui uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI), ao contrário de outras cidades menores, como Barbacena e São João del-Rei, que já possuem uma UAI desde 2008. A criação de novos postos de identificação, como em cartórios de registro civil, poderia ajudar, desde que se adequem à emissão do documento. A instalação de uma UAI em Congo­nhas (se confirmada) deve contribuir para aliviar a demanda regional.

Agendamento exclusivo online
E se, na pressa por obter o documento, você cogitou ir à Câmara para agendar, é bom saber que essa possibilidade só existe para pessoas com idade acima de 60 anos e Pessoas com Deficiência. Nesses casos, além da plataforma MG Cidadão, há também a possibilidade de agendamento por meio do telefone 31 3769-2835, também às 10h da manhã. A orientação para quem não consegue agendar é de sempre procurar o CAC da Câmara Municipal, seja presencialmente ou pelo telefone 31 3769-2835. O CAC da Câmara Municipal, fica na rua Assis Andrade, 540 , Rosário.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 16/11/2024 - 13:20


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