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Coral Cidade dos Profetas leva obras inéditas da música colonial e encanta o público em Congonhas



foto: prefeitura de Congonhas

 

No dia 29 de outubro, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, foi palco de um concerto singular. Sob as abóbadas centenárias da igreja, o Coral Cidade dos Profetas lançou seu novo álbum, intitulado "Coral Cidade dos Profetas interpreta obras Inéditas do Período Colonial". O evento gratuito atraiu um público diverso, ansioso por ouvir, talvez pela primeira vez em séculos, as composições raras que compõem a herança da Música Colonial Mineira.

O lançamento deste álbum é o resultado de intensas pesquisas conduzidas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Durante o espetáculo, o público foi transportado para os séculos 17, 18 e 19, graças a partituras inéditas e raras redescobertas por pesquisadores comprometidos em preservar e ressaltar a música sacra de Minas Gerais. A iniciativa, um marco para o patrimônio cultural do estado, contou com financiamento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e com o apoio da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Prefeitura de Congonhas e da própria Basílica.

Desde sua fundação, em 1988, o Coral Cidade dos Profetas se destaca pela devoção à música antiga e ao resgate de composições esquecidas no tempo. Este lançamento é uma continuidade desse trabalho dedicado à preservação e interpretação da música sacra mineira. Para aqueles que desejam reviver a experiência, o álbum já se encontra nas principais plataformas digitais, levando a magia da música colonial mineira além das paredes da Basílica e até os ouvintes de qualquer canto do mundo.

O concerto foi mais do que uma apresentação; foi uma celebração da identidade mineira, um resgate cultural e um tributo aos artistas anônimos do passado. Em uma noite memorável, o Coral Cidade dos Profetas reafirmou seu papel como guardião da memória musical de Minas Gerais, deixando o público emocionado e com um gostinho de “voltar no tempo”.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 31/10/2024 - 18:20


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