Dando prosseguimento à 4ª edição do Histórias que Ficam, a Fundação CSN dá início à mais uma etapa do programa: a residência de montagem. As atividades acontecerão nos dias 4, 5, 6 e 7 de novembro, na Unibes Cultural, em São Paulo.
Durante a imersão, as quatro propostas de documentários contempladas nesta 4ª edição – Aqui Não Entra Luz; Boy; Corpo e Alma; Encontrando Norma – receberão consultorias de três profissionais do audiovisual: Daniela Capelato, Isabela Araújo e Cao Guimarães, quando será o momento de assistir o 1º corte dos materiais.
André Leonardi, Gerente Geral da Fundação CSN destaca: “Na Fundação, acreditamos no potencial transformação social do cinema. Acreditamos que os projetos selecionados têm um potencial imenso de contribuir com a educação e de provocar a reflexão no público que os assistirão. E investir em documentários como esses, que trazem temas de impacto e de relevância para a sociedade, é o que nos motiva a continuar buscando e incentivando obras de grande qualidade artística e cultural”.
Consultora permanente do programa, Daniela Capelato define as consultorias como “são um prêmio dentro do prêmio, uma vez que têm o potencial de mudar o rumo de um documentário e melhorar a história que está sendo contada”, resultando em excelentes produtos culturais, seja pelo aspecto estético seja pela importância cinematográfica. Daniela é roteirista e já atuou no Instituto Nacional do Audiovisual (França) e coordenou o programa “Rumos do Cinema e Vídeo (Itaú Cultural).
Já Cao Guimarães é consultor convidado dessa etapa da 4ª edição. Cineasta e artista plástico natural de Belo Horizonte (MG), Cao atua no cruzamento entre o cinema e as artes plástica, tendo trabalhado em dez longa-metragens, entre as quais estão: Espera (2018), O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Alma do Osso (2004) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam.
Para Leonardi, que tem acompanhado de perto esses processos de consultoria, “tem sido uma experiência sensacional poder ouvir os ricos debates e trocas de experiências entre consultores para esses filmes. Presenciar as conversas e acompanhar os consultores encontrando os caminhos dos filmes, discutindo e analisando os projetos é incrível. Vê-los tomando forma e saber que, em breve, impactarão a vida de milhares de espectadores tem sido sensacional!”
Na terça-feira, (5/11), após o segundo dia de atividades da residência artística, como parte dessa etapa do Histórias que Ficam, a Fundação CSN promoverá uma masterclass com Waldir Xavier, cineasta e especialista no desenho de som, que trará para o público presente a discussão sobre o tema “O Desenho de Som no Documentário”. Waldir já realizou trabalhos com diretores como Youssef Chahine, Pedro Costa, Raoul Peck, tendo atuado como editor de som para obras como Central do Brasil, de Walter Salles; A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Aïnouz.
A iniciativa é gratuita e aberta ao público, mediante disponibilidade de lugares, e visa contribuir com o público de audiovisual no entendimento do conceito e dicas para a criação destas importantes etapas de qualquer projeto de documental. O encontro será às 19h30, na Unibes Cultural, localizada na rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré, São Paulo.
O programa Histórias que Ficam conta com patrocínio da CSN, parceria da Unibes Cultural e realização da Fundação CSN e Ministério da Cultura via lei de incentivo à cultura.
Serviço:
Masterclass “Desenho de Som no Documentário”, com Waldir Xavier
Data: 5 de novembro
Horário: 19h30
Local: Unibes Cultural
Sobre o programa histórias que ficam
A Fundação CSN - braço social da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) - lançou o programa em 2011 como parte do seu propósito de transformar vidas e comunidades por meio do desenvolvimento social, educacional e cultural. Acreditando no potencial transformador do cinema, a CSN já patrocinou 54 filmes nacionais, sua maioria, de caráter documental, dentre eles, nove pelo Programa Histórias que Ficam. O Programa nasceu com o objetivo de contemplar toda a cadeia produtiva do audiovisual – do desenvolvimento do projeto até a sua exibição. Os projetos selecionados em suas edições receberam o apoio criativo para a produção de suas obras, cujos projetos de novos documentaristas foram escolhidos por seu caráter de relevância à sociedade brasileira.
Sobre a Fundação CSN
A Fundação CSN é responsável pelas ações sociais do Grupo CSN, seu propósito é transformar vidas e comunidades por meio dos pilares que sustentam a sua atuação: educação, cultura, articulação e curadoria. Está presente em 37 territórios, de seis estados e com editais de abrangência nacional. Executa projetos de ação direta com patrocínio de parceiros por meio de leis de incentivo fiscal. Na educação, desenvolve programas que buscam oportunizar aos jovens formação de qualidade. E na cultura, transformar a sociedade por meio da expressão cultural.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 31/10/2024 - 09:40