Tempo em Lafaiete: Hoje: 24° - 16° Agora: 22° Sexta, 22 de Novembro de 2024 Dólar agora: R$ 5,792 Euro agora: R$ 6,039
Polícia


Polícia Civil conclui Investigações da Operação Verita Visus; casal de empresários e advogados foram indiciados

A empresa, localizada em Santos Dumont, atuava de forma inquisitiva, investigando e denunciando pessoas supostamente envolvidas em crimes



Foto: Divulgação / PC


 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou, nesta semana, o inquérito da operação "Verita Visus", que investigou uma empresa suspeita de extorsão. A operação, deflagrada em 9 de setembro, resultou na prisão preventiva dos sócios da empresa, um casal de 26 e 30 anos, além da apreensão de bens, equipamentos eletrônicos e documentos.

A empresa, localizada em Santos Dumont, atuava de forma inquisitiva, investigando e denunciando pessoas supostamente envolvidas em crimes, usurpando as funções das Polícias Judiciárias e do Ministério Público. Os indiciados criavam perfis falsos para obter confissões e forçar vítimas a firmarem obrigações contratuais, configurando o crime de falsidade ideológica.

Durante as investigações, foi revelado que os funcionários operavam como microempreendedores individuais (MEI), mas, na verdade, eram empregados subordinados, evidenciando uma tentativa de escapar de encargos trabalhistas.

A extorsão se concretizava através de ameaças, onde a empresa imputava falsamente crimes às vítimas, exigindo pagamento sob a ameaça de registrar boletins de ocorrência ou retirar de circulação perfis de redes sociais vitais para a subsistência das pessoas ameaçadas.

Adicionalmente, a PCMG recebeu denúncias de coação contra testemunhas, que afirmaram ter sido intimidadas por um advogado dos sócios presos para não depor.

Com base nas evidências, a PCMG indiciou os sócios pelos crimes de usurpação de função pública, falsidade ideológica, frustração de direitos trabalhistas e extorsão. O advogado foi indiciado por coação. As investigações revelaram que os crimes ocorreram em pelo menos 20 estados.

O inquérito foi encaminhado à Justiça para prosseguimento da ação penal, e os sócios permanecem em prisão preventiva. A conclusão da operação reforça a atuação da Polícia Civil no combate a práticas ilícitas que afetam a sociedade.




Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383


Postado por Rafaela Melo, no dia 10/10/2024 - 16:58


Comente esta Notícia