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A presença feminina em todas as instâncias do mercado de trabalho e em posições de poder tem aumentado de forma significativa. Reflexo da busca por igualdade de gênero, no mundo das Forças Armadas, não é diferente – as mulheres também podem se alistar de maneira voluntária
O alistamento voluntário, inclusive, foi uma conquista recente. Anteriormente, as mulheres só podiam fazer parte do Exército se fossem admitidas em cursos de formação de suboficiais ou oficiais.
Mas, afinal, como funcionam as patentes femininas do Exército? Confira a seguir!
Como funciona a carreira militar para mulheres?
Tanto os homens quanto as mulheres recebem as mesmas instruções para serem militares – os cargos e as funções também são igualitários, ou seja, não há nenhuma diferença entre o funcionamento das patentes das Forças Armadas.
As mulheres podem concorrer às promoções no Exército, na Aeronáutica ou na Marinha, e os salários também são os mesmos para as mesmas funções.
A seleção para se tornar militar segue os mesmos critérios que os homens: são avaliadas as condições físicas, psicológicas, motoras e morais das candidatas. Há avaliações para o uso de armas, como carabina Hatsan e outras ferramentas utilizadas na rotina militar.
História das mulheres nas Forças Armadas
A presença das mulheres na Força Aérea Brasileira é relativamente recente. Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, algumas mulheres participaram do quadro de enfermagem da Reserva da Aeronáutica, sendo o primeiro registro de mulheres em algum ambiente militar.
Nos anos 80, porém, para ampliar o contingente militar da Aeronáutica, o Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica (CFRA) surgiu junto do Quadro Feminino de Oficiais (QFO) e do Quadro Feminino de Graduadas (QFG).
Como dito anteriormente, as mulheres só podiam se alistar mediante a admissão em cursos de formação, e ficavam mais restritas à Aeronáutica. Mas, atualmente, as mulheres já podem atuar em diversas áreas das Forças Armadas, como advogadas, médicas e até musicistas.
Em 2020, a médica Carla Lyrio Martins foi promovida ao cargo de Major-Brigadeiro, se tornando a primeira mulher Oficial General na Força Aeronáutica; a promoção foi revolucionária e subiu o nível, visto que anteriormente, em 2012, Dalva Maria Carvalho Mendes havia sido promovida à patente de Contra-Almirante, que é o posto mais alto já ocupado por uma mulher até então.
Na língua portuguesa, não há termos equivalentes às patentes masculinas para as patentes femininas. Por isso, é errado dizer “generala” ou “sargenta” – o correto é usar as mesmas palavras que para os homens.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 09/10/2024 - 11:20