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Saúde


Outubro Rosa: a luta contra o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce



foto: freepik

 

O mês de outubro é marcado pela campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo conscientizar sobre o câncer de mama, uma doença que afeta mais de 2,3 milhões de mulheres em todo o mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, são esperados mais de 73 mil novos casos em 2024. Apesar dos números alarmantes, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença, garantindo melhores respostas aos tratamentos e aumentando as chances de cura.

O oncologista clínico Pedro Ribeiro Santos, especialista em tumores femininos do Grupo Oncoclínicas, alerta para a importância de reconhecer os primeiros sinais da doença. “A sensação de um caroço ou nódulo na mama ou nas axilas é um dos sintomas mais comuns do câncer de mama”, explica ele. Além disso, alterações no formato ou tamanho da mama, assim como mudanças na pele, como enrugamento ou áreas escamosas, devem ser investigadas. Alterações nos mamilos também podem ser um sinal de alerta.

A atenção aos sinais iniciais é fundamental, já que quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura. Por isso, o **Outubro Rosa** é uma oportunidade para reforçar a importância de conhecer o próprio corpo e buscar orientação médica ao menor sinal de anormalidade.

O câncer de mama é uma doença complexa, com diferentes subtipos. O Dr. Pedro Ribeiro Santos destaca que o tratamento depende do tipo de tumor diagnosticado. “Nós usamos exames como anatomopatológico e imuno-histoquímica para classificar os subtipos moleculares do câncer de mama. A partir daí, criamos um plano de tratamento que pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia, dependendo das necessidades da paciente”, esclarece o oncologista.

Ele ressalta que nem todo nódulo é maligno. Algumas formações, como fibroadenomas e cistos mamários, podem ser benignas. No entanto, a avaliação médica é essencial para determinar a natureza do nódulo e, caso seja necessário, iniciar o tratamento adequado o quanto antes.

A mamografia continua sendo a principal ferramenta de rastreamento do câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos realizem o exame anualmente. Já o Ministério da Saúde sugere que a mamografia seja feita a cada dois anos, entre os 50 e 69 anos. Mulheres com histórico familiar da doença ou que apresentem nódulos nas mamas devem seguir uma rotina de exames mais rigorosa, sempre de acordo com a orientação médica.

fonte: Itatiaia

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 03/10/2024 - 18:20


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