Foto: Divulgação
A Mostra Literária de Lafaiete (Moliete) foi palco de um rico debate sobre africanidade e literatura no domingo, dia 22, reunindo os grupos culturais Lesma, Alforria e Quilombo Mato Dentro.
A mesa de debate foi composta por Simone, Márcia e Osmir, que enriqueceram as discussões, trazendo à tona questões relevantes sobre a identidade, a resistência e a cultura afro-brasileira. Os participantes destacaram a importância da literatura como ferramenta de luta e expressão cultural, enfatizando a necessidade de se combater o preconceito e promover a liberdade de almas e corpos.
“Viva a liberdade de almas e corpos e fora o preconceito!” foi um dos gritos de ordem que ecoou entre os presentes, refletindo a urgência do diálogo sobre as heranças e os desafios enfrentados pela população negra.
Agradecimentos especiais foram feitos a Edy e Aline, que acolheram o evento com carinho e sempre apoiam a cultura regional, fortalecendo a identidade local.
O evento também remeteu a grandes obras da literatura brasileira, como o famoso poema "Navio Negreiro", de Castro Alves, que retrata a escravidão. Trechos do poema foram lidos durante o debate, relembrando a importância de reconhecer e discutir o passado para construir um futuro mais justo.
Moliete se firmou como um espaço essencial para a promoção da literatura e da cultura, celebrando a diversidade e a riqueza das vozes que compõem a história do Brasil. A mostra segue sendo um convite à reflexão e à valorização da africanidade na literatura, reafirmando o papel fundamental da arte na luta por igualdade e respeito.
A Mostra Literária de Lafaiete promete continuar a dialogar sobre temas essenciais, sempre com o compromisso de fomentar a cultura e a educação.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 23/09/2024 - 17:20