Nos últimos dias, o Brasil foi coberto por uma densa camada de fumaça, resultado de incêndios que se espalharam por várias regiões do país. Em diversas cidades, respirar tem se tornado um desafio, com a qualidade do ar se deteriorando a níveis alarmantes. Mais de 200 municípios experimentaram, na última semana, níveis de umidade do ar semelhantes aos registrados no deserto do Saara.
A combinação de fatores como a onda de calor extremo, uma seca histórica e bloqueios atmosféricos que impedem a chegada de frentes frias contribuiu para agravar a situação. A fumaça resultante dos incêndios e o ar seco elevaram os níveis de poluição, tornando o ambiente perigoso para a saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
Monitoramento da Qualidade do Ar via Aplicativos
Com a crescente preocupação sobre a qualidade do ar, a tecnologia se torna uma aliada. Tanto em celulares Android quanto iPhones (iOS), é possível monitorar o Índice de Qualidade do Ar (IQA) e a umidade do ar, ajudando a população a tomar precauções necessárias.
Os aplicativos de previsão do tempo fornecem informações detalhadas sobre a condição atmosférica, como níveis de poluição, temperatura e umidade. Em dispositivos Android, o aplicativo pré-instalado "Clima" permite verificar o IQA, informando a presença de gases como dióxido de carbono e partículas inaláveis, que podem causar danos à saúde.
Já os usuários de iPhone podem acessar o aplicativo nativo "Tempo" para obter informações como a porcentagem de umidade do ar e o ponto de orvalho. O aplicativo ainda apresenta gráficos detalhados com as variações ao longo do dia e permite que os usuários comparem os dados com os dias anteriores.
A má qualidade do ar pode causar problemas respiratórios graves, agravando condições como asma e bronquite. Especialistas recomendam que a população evite atividades ao ar livre durante períodos de maior poluição e mantenha os ambientes internos o mais ventilados possível.
Com as previsões meteorológicas indicando que a seca e os bloqueios atmosféricos devem continuar por mais algum tempo, as autoridades e a população precisam se adaptar e buscar formas de minimizar os impactos desse cenário, utilizando as ferramentas tecnológicas disponíveis para monitorar as condições do ar e tomar as devidas precauções.
fonte: G1
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Nathália Coelho, no dia 21/09/2024 - 16:20
