Minas Gerais se destaca em setembro como o quarto estado com maior número de famílias atendidas pelo Bolsa Família, programa de transferência de renda do Governo Federal. Mais de 1,58 milhão de famílias mineiras começam a receber os benefícios a partir desta terça-feira, 17 de setembro, seguindo um cronograma que vai até o dia 30, de acordo com o Número de Identificação Social (NIS). O repasse médio no estado é de R$ 667,93, resultando em um aporte federal de R$ 1,05 bilhão.
Entre os repasses, Minas Gerais conta com 739.431 crianças de até seis anos que receberão o Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 por criança. Este benefício representa um investimento federal de mais de R$ 102,2 milhões apenas neste grupo. Além disso, outros benefícios complementares, com valor adicional de R$ 50, serão pagos a 1,18 milhão de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 88.272 gestantes e 33.672 nutrizes (mães que amamentam). Esses pagamentos somam mais de R$ 57,9 milhões.
Na distribuição do Bolsa Família em Minas Gerais, Belo Horizonte lidera com 130.563 famílias beneficiadas, seguida por Contagem (44.918), Betim (36.825), Uberlândia (31.927) e Ribeirão das Neves (31.891). No entanto, o município de Espírito Santo do Dourado se destaca com o maior valor médio de benefício por família, com R$ 752,91, seguido por Água Comprida (R$ 737,36), Nova Resende (R$ 729,50), Perdigão (R$ 724,99) e Durande (R$ 724,67).
Em todo o Brasil, o Bolsa Família beneficia 20,71 milhões de famílias, o que representa 54,3 milhões de pessoas diretamente contempladas. O valor médio nacional é de R$ 684,27, com um investimento total de R$ 14,14 bilhões por parte do Governo Federal. No âmbito do Benefício Primeira Infância, 9,3 milhões de crianças de zero a seis anos são atendidas, com um repasse adicional de R$ 150 por criança, o que corresponde a um investimento de R$ 1,13 bilhão.
Outros benefícios adicionais, como o Benefício Variável Familiar Criança e o Benefício Variável Familiar Adolescente, que contemplam 12,32 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, representam um acréscimo de R$ 50 por integrante. Gestantes e nutrizes também são incluídas no cálculo, somando 1,2 milhão de mulheres.
O Nordeste é a região com o maior número de beneficiários, somando 9,38 milhões de famílias, com um aporte de R$ 6,4 bilhões. Em seguida vem o Sudeste, com 6,02 milhões de famílias e R$ 4,03 bilhões em repasses. Minas Gerais, com 1,58 milhão de famílias, ocupa a quarta posição entre os estados com maior número de beneficiados, atrás de São Paulo (2,5 milhões), Bahia (2,45 milhões) e Rio de Janeiro (1,63 milhão).
A Regra de Proteção, implementada na nova versão do Bolsa Família, garante que famílias que conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda possam permanecer no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício. Em setembro, essa regra beneficia 2,64 milhões de famílias em todo o país.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 20/09/2024 - 11:20
