foto: arquivo jornal CORREIO
Na última quinta-feira (12/9), Belo Horizonte foi palco do II Seminário Estadual de Arboviroses, organizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em parceria com a Fiocruz e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG). O evento busca preparar o estado para enfrentar as arboviroses durante o período sazonal de 2024-2025, com destaque para doenças como dengue, chikungunya e zika.
A secretária adjunta de Estado de Saúde, Poliana Lopes, explicou a importância de aprimorar o manejo clínico das arboviroses e garantir uma resposta ágil às necessidades dos pacientes. “Ao longo desta quinta (12) e sexta-feira (13), os trabalhos estarão focados no manejo clínico e resposta às arboviroses. Posteriormente, levaremos essa capacitação às 16 macrorregiões de saúde do estado, proporcionando um treinamento mais próximo aos profissionais”, disse Lopes.
O evento reuniu representantes das subsecretarias do nível central da SES-MG, além de superintendências e profissionais de saúde das microrregiões. A abertura contou com a presença de autoridades como Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, e Carlos Frederico Campelo, da Organização Pan-Americana da Saúde.
Segundo Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, o estado enfrentou um cenário desafiador em 2024, com altos índices de dengue e chikungunya. “Estamos em um período de estiagem, mas com a aproximação das chuvas, é essencial anteciparmos nossa preparação para oferecer respostas oportunas e serviços adequados”, enfatizou Prosdocimi.
O seminário também debate o cenário epidemiológico atual, com ênfase nas perspectivas para 2025 e a importância do diagnóstico preciso. Na sexta-feira (13), os debates focaram nas experiências e desafios no enfrentamento das arboviroses, além de discutir a febre oropouche, doença que vem ganhando atenção em Minas Gerais.
Até 9 de setembro, Minas Gerais registrou mais de 1,2 milhão de casos confirmados de dengue, com 984 óbitos. Chikungunya apresentou 136.639 casos confirmados e 101 óbitos, enquanto o Zika teve 40 casos confirmados, sem óbitos até o momento.
O boletim epidemiológico atualizado traz um retrato claro dos desafios que Minas Gerais enfrenta. Agora, com o II Seminário de Arboviroses, o estado busca se antecipar para minimizar o impacto dessas doenças no próximo período sazonal.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 16/09/2024 - 18:20