A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta global sobre a Mpox, elevando seu status para emergência de saúde pública de importância internacional. Essa decisão reflete a crescente preocupação com a disseminação da doença, que já afeta milhares de pessoas, principalmente na República Democrática do Congo. Com a reemergência do vírus e o aumento de casos em 2024, é essencial estar informado sobre os sintomas, formas de transmissão e medidas de prevenção da Mpox.
O que é Mpox?
Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral causada pelo vírus Monkeypox. Ela pode ser transmitida entre humanos, bem como de animais infectados para pessoas. A doença é endêmica em algumas regiões da África, mas surtos têm ocorrido em outros continentes, levantando preocupações globais.
Sintomas
Os sintomas da Mpox podem variar de leves a graves. Os sinais mais comuns incluem:
Erupção cutânea: Bolhas ou feridas que surgem na pele e podem durar de duas a quatro semanas.
Febre: Um dos primeiros sinais da doença.
Dor de cabeça e dores musculares.
Gânglios inchados: Principalmente nas regiões do pescoço, axilas e virilha.
Lesões: Podem surgir no rosto, mãos, pés, áreas genitais e anais, além de outras partes do corpo como boca e olhos.
Transmissão
A Mpox é transmitida principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas. Isso inclui:
Contato pele a pele: Como abraços, beijos ou relações sexuais.
Gotículas respiratórias: Emitidas ao falar, tossir ou espirrar.
Contato com objetos contaminados: Roupas, toalhas e superfícies tocadas por uma pessoa infectada.
A transmissão também pode ocorrer de animais para humanos, principalmente em áreas onde o vírus é endêmico.
Grupos de Risco
Embora qualquer pessoa possa contrair Mpox, alguns grupos estão mais suscetíveis a desenvolver formas graves da doença:
Imunossuprimidos: Pessoas com sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV.
Crianças e recém-nascidos: Podem apresentar sintomas mais graves.
Profissionais de saúde: Devido à maior exposição ao vírus.
Prevenção e Tratamento
A prevenção da Mpox envolve evitar o contato próximo com pessoas infectadas e animais potencialmente contaminados. Uso de máscaras, luvas e higiene rigorosa são recomendados.
Para o tratamento, casos leves podem ser manejados em casa com cuidados básicos. Em casos graves, pode ser necessário o uso de antivirais, como o tecovirimat, e internação hospitalar.
Vacinação
Existem vacinas que oferecem proteção contra a Mpox, principalmente para grupos de risco. No entanto, a vacinação em massa não é recomendada no momento, devido à limitada disponibilidade de doses.
fonte: Agência Brasil
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Postado por Nathália Coelho, no dia 18/08/2024 - 18:20
