Foto: Divulgação
Na escola estadual Augusto José Vieira, no bairro Expedicionários, em Lafaiete, a inclusão e a criatividade são mais do que conceitos; são práticas diárias. Sob a direção de Rosana Vargas, a instituição tem se destacado por promover um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todos os alunos têm a oportunidade de mostrar seus talentos. Um exemplo marcante dessa abordagem é Guilherme William de Souza, um estudante de 16 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Guilherme está no 2º ano do ensino médio e é reconhecido por sua habilidade excepcional de criar arte utilizando materiais recicláveis. Papelão, tampas de creme dental, garrafas, canudos, palitos e outros itens descartáveis se transformam em bonecos, carrinhos, casas e igrejas nas mãos de Guilherme. Seu talento não apenas impressiona, mas também inspira toda a comunidade escolar.
Comportamento exemplar e simpatia são traços que fazem do garoto uma figura querida entre colegas e funcionários da escola. Ele é descrito como um aluno dedicado, cuja presença ilumina a instituição. Com o apoio dos profissionais, o menino tem ido além de suas habilidades artísticas pessoais, compartilhando seus conhecimentos e paixões com outros estudantes.
O projeto "Arte verso papelão" é uma iniciativa que exemplifica essa troca de conhecimento. Guilherme, com a assistência dos educadores, ensina alunos dos anos iniciais durante as aulas de arte a criar suas próprias obras-primas a partir de materiais recicláveis. O projeto não só promove a sustentabilidade, mas também demonstra o poder da inclusão e do ensino colaborativo.
“A inclusão na nossa escola não é apenas uma meta, é uma realidade. O trabalho de Guilherme é um testemunho de como cada aluno, com suas habilidades únicas, pode contribuir significativamente para a comunidade escolar”, destaca Rosana Vargas, diretora da escola. Ela reforça que projetos como o "Arte verso papelão" são fundamentais para mostrar que a diversidade enriquece o ambiente de aprendizagem.
Os alunos estão aprendendo mais do que técnicas artísticas. Eles estão recebendo lições valiosas sobre a importância da reciclagem, da colaboração e do respeito às diferenças. A experiência de aprender com Guilherme tem sido enriquecedora, proporcionando uma nova perspectiva sobre inclusão e sustentabilidade.
Para a diretora, Guilherme Willian é mais do que um estudante com TEA. Ele é um artista talentoso, um professor dedicado e um agente de mudança dentro de sua escola. Sua trajetória demonstra que, com apoio e oportunidades, todos os alunos podem desenvolver seu potencial e contribuir para um ambiente escolar mais diverso, criativo e acolhedor. A escola fica na rua Padre Teófilo Reyn, 920, Expedicionários.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 16/06/2024 - 16:30