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Região


Congonhas inova na ressocialização de detentos com fábrica de cimento e biblioteca



foto: prefeitura de Congonhas


 

Em 2022, a prefeitura de Congonhas, em parceria com a Polícia Militar e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, deu um passo inovador na ressocialização de detentos ao instalar uma fábrica de artefatos de cimento e uma biblioteca dentro do presídio de Congonhas. Esses projetos visam promover a humanização, a Justiça Social e proporcionar aos detentos oportunidades de reeducação e qualificação para o mercado de trabalho, além de contribuir para a redução de suas penas.

A fábrica instalada no presídio tem a capacidade de produzir cerca de 1.200 blocos de cimento por dia. Os detentos são treinados para seguir padrões técnicos rigorosos que garantem a qualidade dos produtos e minimizam o desperdício. Essa atividade não só proporciona aos internos habilidades valiosas para o mercado de trabalho, como também contribui diretamente para a comunidade.

O primeiro lote de blocos de cimento produzido foi doado para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Congonhas, que utilizou o material para pavimentar seu pátio interno. Esse gesto simboliza a integração dos projetos sociais com a comunidade local, trazendo benefícios mútuos e promovendo um senso de responsabilidade e utilidade entre os detentos.

A biblioteca, por sua vez, oferece aos detentos a oportunidade de reduzir suas penas através da leitura. Em parceria com o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), a iniciativa de remissão por leitura é uma das cinco modalidades de redução de pena disponíveis no presídio de Congonhas. Esta ação incentiva o hábito da leitura, expande o conhecimento e oferece uma forma produtiva de ocupação do tempo.

O presídio de Congonhas destaca-se como o único em Minas Gerais a implementar cinco modalidades de redução de pena. De acordo com a Diretora da Unidade Prisional, Thatiana Neiva, além da remissão por leitura, há também programas de remissão por música, em parceria com a Prefeitura; a fábrica de blocos de cimento; trabalhos internos e, em breve, aulas escolares, aguardando apenas a determinação estadual para começar.

"Nós temos a remissão por leitura em parceria com o IFMG, por música em parceria com a Prefeitura; a fábrica de blocos, o trabalho interno e aguardamos a determinação estadual para iniciar as aulas escolares. Isso é inovador", comentou Thatiana Neiva.

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 11/06/2024 - 10:20


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