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Privatização das praias e a repercussão nacional: você é contra ou a favor?



foto: CNN Brasil

 

Esta semana, o turismo e a política se entrelaçaram de maneira polêmica com a proposta do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de sua autoria, conhecida como "PEC das Praias", propõe a transferência de terrenos litorâneos, atualmente sob domínio da Marinha do Brasil e geridos pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), para estados, municípios e proprietários privados. A PEC já foi aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, mas ainda não passou pelas comissões ou pelo plenário do Senado.

Neymar e Luana Piovani: A Nova Controvérsia

A polêmica ganhou novos personagens na sexta-feira (31/5), quando o jogador Neymar, atualmente no Al-Hilal da Arábia Saudita, entrou em uma discussão acalorada nas redes sociais com a atriz Luana Piovani. Neymar pretende erguer um empreendimento de luxo entre o litoral de Pernambuco e Alagoas, conhecido como “Caribe brasileiro”, com um potencial de faturamento estimado em R$ 7,5 bilhões, desenvolvido pela incorporadora Due.

Piovani criticou duramente o jogador em suas redes sociais, afirmando: “Se não bastasse ser péssimo pai, péssimo homem, ele ainda quer ganhar o título de péssimo cidadão”. Neymar não deixou barato e respondeu: “Acho que abriram a porta do hospício, soltou uma louca que não solta meu nome da boca”.

Críticas e Preocupações Ambientais

A PEC das Praias não enfrenta críticas apenas de celebridades como Luana Piovani. Ambientalistas têm alertado para os riscos de privatização das praias brasileiras e os possíveis impactos ambientais. Apesar de o texto atual especificar que as áreas indicadas para privatização são terrenos da Marinha, em uma faixa de 33 metros além do ponto mais alto que a maré atinge, há preocupações de que a privatização possa restringir o acesso público às praias.

Especialistas também destacam a necessidade de proteger mangues e restingas, áreas essenciais para a mitigação das mudanças climáticas. A privatização dessas áreas pode resultar em sérios riscos de degradação ambiental, ameaçando ecossistemas sensíveis.

Até o momento, a PEC das Praias foi apenas discutida em audiência pública no Senado. O presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a pauta não está entre as prioridades de votação. A resistência e as preocupações continuam a crescer, tanto entre políticos quanto na sociedade civil, indicando que o caminho para a aprovação da PEC ainda é incerto e repleto de controvérsias.

fonte: O Tempo




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Postado por Nathália Coelho, no dia 02/06/2024 - 16:20


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