Foto: arquivo jornal CORREIO
Três das quatro maiores empregadoras da região fecharam o primeiro trimestre do ano com saldo positivo na geração de empregos. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), foram criadas 706 novas vagas com carteira assinada. O balanço foi feito pelo Jornal CORREIO com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado no dia 30 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os números colocam na ponta a cidade de Congonhas, com 400 novas vagas, seguida de perto por Ouro Branco, com 393. Lafaiete vem em 3º, com 134 empregos e Jeceaba puxa a estatística para baixo, demitindo 221 a mais do que contratou. Considerando os últimos 12 meses (04/23 a 03/24), o total de novas vagas é de 3.004.
As cidades repetem a tendência observada no balanço do Brasil. O país fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 novos postos formais de trabalho. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
Números
O estoque de empregos formais nas quatro cidades, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 60.880 em março deste ano. Lafaiete segue como a maior empregadora (23.898 postos de trabalho). Na sequência, vêm Congonhas (18.310), Ouro Branco (15.102) e Jeceaba (3.570).
Fevereiro foi, sem dúvida, o melhor mês do ano para geração de empregos. Em janeiro, as quatro cidades demitiram mais que contrataram, com destaque para Congonhas (-179) e Jeceaba (-147). Jeceaba, aliás, seguiu em queda em fevereiro (-66) e março (-8). Lafaiete oscilou bastante, demitindo mais que contratou em janeiro (-56) e março (-313), mas se manteve no azul graças a fevereiro (503). O pior desempenho foi no setor de construção, que fechou 449 vagas. Congonhas cresceu em fevereiro (426) e março (153). Indústria (109) e serviços (34) tiveram os melhores desempenhos. Ouro Branco teve seus melhores números na construção (150) e serviços (78). A cidade abriu 174 em fevereiro e 257 em março.
Panorama nacional - O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.
O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%. A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).
De acordo com os dados do Caged, Lafaiete contratou mais no mês de fevereiro.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 15/05/2024 - 12:20